As farmácias de Portugal continental estão já a realizar testes rápidos de antigénio à covid-19, no âmbito do regime que prevê a sua comparticipação a 100%, indica a lista hoje publicada pelo INSA.
Num total de quase 3 mil farmácias existentes em Portugal neste momento só 146 farmácias estão a fazer testes para a despistagem do SARS-CoV-2. Em Viana do Castelo só duas farmácias que estão já a realizar esses testes de despistagem.
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), no distrito de Aveiro estão disponíveis 12 farmácias, enquanto em Braga e Leiria é possível realizar o teste comparticipado de despiste do vírus em 11.
Por distritos, Lisboa é onde existem maior núemero de farmácias a realizar estes testes de uso profissional, com 21, seguindo-se Viseu com 18, Coimbra com 16 e o Porto com 14 desses estabelecimentos.
Setúbal e Santarém têm 10 farmácias que realizam estes testes de antigénio, Évora cinco, Bragança quatro, Vila Real três, Castelo Branco, Faro, Guarda, Portalegre e Viana do Castelo duas cada e Beja uma.
A partir de 01 de julho, os testes rápidos de antigénio (TRAg) à covid-19 passaram a ser comparticipados a 100%, uma medida para intensificar a sua utilização pela população e reforçar o controlo da pandemia de covid-19.
O regime excecional e temporário de comparticipação de testes TRAg de uso profissional prolonga-se até 31 de julho, “sem prejuízo da sua eventual prorrogação”, segundo a portaria que cria o regime excecional.
A portaria, assinada pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, fixa o valor de dez euros como preço máximo para efeitos de comparticipação.
A comparticipação é limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente e não se aplica aos utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo) ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.
A portaria estabelece ainda que a realização dos testes poderá ter lugar nas farmácias de oficina e laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas devidamente autorizadas pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS).
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.126 pessoas e foram registados 896.026 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.