Há mais de 30 anos que a vida transfronteiriça não tinha sido prejudicada como o foi nos dias de hoje no âmbito da pandemia do Covid-19.
As alterações à atividade laboral dos trabalhadores transfronteiriços motivada pelo encerramento das fronteiras em mais de dois meses, alterou o dia-a-dia das populações e onerou deslocações em termos de distancia, tempo e custos.
O alerta vem dos autarcas do Vale do Minho que se manifestaram pela necessidade de abertura das fronteiras entre Portugal e Galiza.
Durante estes últimos meses a vivência normal da população das margens do Rio Minho, mas não só, viram a sua actividade reduzida a metade da sua dinâmica económica e social.
Esta é a realidade é corroborada por mais de duas centenas de histórias relatadas por cidadãos de ambas as margens do Rio Minho e que foi apurada em inquérito realizado pelos representantes da Eurocidade Cerveira.Tomino, entre os dias 28 e o 31 de maio.