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Afinal buscas na Câmara reportam a mandato de Augusto Marinho

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O JORNAL CARDEAL SARAIVA AGUARDA REUNIÃO COM O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA

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O candidato do PS à Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu, quer que o seu opositor do PSD, Augusto Marinho que se retrate por “ataque à sua honra”.
Em causa estão as buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) no dia 25 de setembro à Câmara de Ponte da Barca.

O candidato do PS à Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu, quer que o seu opositor do PSD, Augusto Marinho, que se recandidata a um terceiro mandato nas autárquicas de dia 12, se retrate por “ataque à sua honra”.
Em causa estão as buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) no dia 25 de setembro à Câmara de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.
Na altura, contactado pela agência Lusa, Augusto Marinho disse que os inspetores fizeram uma busca ao departamento de contratação pública para investigar “procedimentos de recrutamento de recursos humanos”, alegadamente devido a “denúncias anónimas”.
“Vieram buscar documentação sobre vários processos de recrutamento de recursos humanos, desconhecendo-se se os agentes da PJ foram a outros departamentos por estar fora da Câmara”, disse, acrescentando que “tudo decorreu normalmente, com total colaboração do município”, salientou então.
Segundo Augusto Marinho, são “processos antigos, anteriores à sua eleição como presidente da Câmara de Ponte da Barca, pela primeira vez em 2017”.
Em comunicado hoje enviado à agência Lusa, o candidato do PS adiantou ter na sua posse o relatório do mandado de busca da PJ, referindo que, “no âmbito de um processo criminal em curso desde 2022, diz respeito exclusivamente a factos ocorridos durante os mandatos de Augusto Marinho enquanto presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca. Em causa estão graves suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e utilização de dinheiros públicos para benefício partidário e pessoal”, referiu Vassalo Abreu.
A Lusa contactou Augusto Marinho, mas ainda não obteve resposta.
Segundo o candidato do PS, “as buscas e apreensões foram ordenadas pelo Ministério Público em 11 de setembro de 2025, após a entrega das listas às eleições autárquicas de 2025, e executadas pela Polícia Judiciária de Braga no dia 25 de setembro”.
“As declarações públicas de Augusto Marinho, ao afirmar que estes são processos antigos, anteriores à sua eleição em 2017, são falsas. Representam uma manobra deliberada de manipulação da opinião pública e configuram ainda um ataque à honra do candidato do Partido Socialista”, adiantou o candidato socialista.
Vassalo Abreu acrescentou que “os autos em investigação confirmam fortes indícios de práticas continuadas de favorecimento indevido, contratações direcionadas e promoções atribuídas em troca de apoio político”.
“Este processo não diz respeito a terceiros nem a factos antigos: refere-se exclusivamente à governação atual de Augusto Marinho”, sublinhou.
O candidato do PS afirmou que se Augusto Marinho não se retratar publicamente até segunda-feira, “serão impulsionados os meios legais adequados, incluindo a apresentação de queixa-crime por difamação e calúnia agravada”.

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