Movimento para a Defesa do Rio Lima (Molima) denunciou descargas no ribeiro de Serdedelo.
Segundo o MOLIMA as águas do ribeiro de Crasto, como também é denominado pela população local, entre 15 e 16 deste mês, emanavam um cheiro nauseabundo e coloração turva e clara, denotando a existência de diferentes focos poluidores.
Esta não foi a primeira vez se verificaram descargas poluidoras, pelo que o Molima decidiu denunciar a situação.
Tendo em conta que tal atentado “põe em causa a integridade ecológica, a fauna, a flora e os valores ambientais daquele sistema ribeirinho” o Bloco de Esquerda, tendo tomado conhecimento da situação, questionou o Governo se este tinha conhecimento das referidas descargas.
Questionou ainda se “o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), ou outras entidades competentes foram notificadas das descargas e quais os resultados”.
Para aquela força partidária “é necessário eliminar, definitivamente, os focos poluidores do ribeiro de Serdedelo, proceder à sua despoluição” e apurar responsabilidades deste atentado ambiental e atuar nos termos da lei.