Sábado, Outubro 18, 2025
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A NOVA CERTEZA. DEPOIS DO IRAQUE, TEMOS AGORA O IRÃO

Relógio Progressivo
O JORNAL CARDEAL SARAIVA AGUARDA REUNIÃO COM O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA

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Há uns anos, foi mostrado ao mundo, em plenas Nações Unidas, as tais armas de destruição maciça que estariam na posse do Iraque de Saddam Hussein. Aquelas, por via da equipa liderada por Hans Blix, haviam já mostrado que era praticamente nula a existência das referidas armas. A verdade é que o próprio Secretário de Estado dos Estados Unidos lá veio expor ao mundo os esquemas que existiriam lá pelo arsenal de Saddam Hussein.

Seguiu-se, na sequência destas garantias do Governo dos Estados Unidos, a invasão ilegal do Iraque, mas a verdade foi o que Hans Blix já havia exposto: tais armas, após tantos anos, nunca foram encontradas. E, dado ter-se tudo passado com os Estados Unidos, ninguém veio a ser responsabilizado. Tudo seria distinto se tal invasão tivesse sido praticada pela República Popular da China, ou da Federação Russa. Com os americanos ao comando da grande mentira, bom, ninguém do Primeiro Mundo se determinou a apontar o crime ali praticado. No fundo, o que a classe política de então fez foi o que hoje se pôde escutar de Luís Montenegro ao redor do reconhecimento do Estado de Israel.

Pois, mais uma vez, aí nos surgiu o terrível risco das armas nucleares do Irão, que se sabe que não existem. Muito provavelmente, nunca iriam existir. O que se sabe é que quem as possui é Israel, o que não causa qualquer perturbação a Estado algum do Ocidente, nem mesmo à Agência Internacional de Energia Atómica, ou às nações Unidas. Um tema em que se impõe recordar que os Estados Unidos chegaram a equacionar a possibilidade de assassinar o General de Gaulle, mal se descobriu que a França estava a construir a sua bomba nuclear.

Por fim, convém recordar também a guerra que o Iraque, suportado no Ocidente, moveu contra o Irão. Até armas químicas foram utilizadas… Ah: e ninguém viu esta realidade…! A grande verdade é que tal guerra criminosa nunca foi atingida por quaisquer consequências. Mais tarde, logo que conveniente, veio o próprio Saddam Hussein a ser derrubado e executado. Realidades a que há que juntar as eleições livres na Argélia, vencidas pela Frente Islâmica de Salvação, a que seguiu um golpe de Estado e uma mortandade em larga escala, e tudo sem que alguém pestanejasse. Ou as eleições no Egito, após a queda de Mubarak, vencidas pela Irmandade Muçulmana, de pronto tudo derrubado, seguido da execução do seu líder e da anulação do ato eleitoral, com o regresso de uma nova estrutura autoritária. E tudo, naturalmente, com o apoio do Ocidente…

Bem podia o nosso Vasco Santana ter mudado a letra do seu histórico filme, fosse este rodado nos dias de hoje: calem-se ó palermas, barretes há muitos!!

 

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