A edição deste ano das Feiras Novas acolheu um dos cortejos etnográficos mais longos já realizados em Ponte de Lima.
Os trajes e a cultura limiana regressaram ontem, sábado, às ruas e avenida da vila em mais um desfile da etnografia limiana.
Com início marcado para as 16 horas, bem cedo já milhares de pessoas aguardavam o desfile, reservando o melhor local para apesar do calor que se fazia sentir.
Os bombos fizeram-se ouvir logo no início do cortejo, que contou com a presença de gigantones e cabeçudos, nomeadamente a emblemática figura da “Maria de Ponte”.
A Banda de Gaitas de São Tiago de Cardielos encantou e animou os presentes, tal como a dança em trajes regionais e o desfile de concertinas.
O orgulho em representar os costumes, tradições e as insígnias das suas freguesias era notório em cada participante do desfile.
Com duração de três horas, este foi um cortejo mais longo que o habitual, mas com muita animação. “Foi uma demonstração daquilo que é a nossa cultura popular, tradições, costumes”, disse, na altura, o presidente da Câmara Municipal, Vasco Ferraz, que considerou que o evento “correu muito bem”.
A edição deste ano do cortejo registou um aumento do número de freguesias, cerca de 24, que participaram ativamente nesta manifestação de tradição e cultura.
“Houve um conjunto de freguesias, que normalmente não viriam, mas que acabaram por vir”, explicou Gonçalo Rodrigues, presidente da Comissão de Festas. No cargo pela primeira vez, agradeceu a dedicação da sua equipa e considerou que as pessoas “ficaram contentes” com as Feiras Novas.
“As festas para mim começaram já há algum tempo”, disse Gonçalo Rodrigues, a propósito da sua responsabilidade enquanto líder da organização.
Diana Vilas Boas