Sábado, Outubro 18, 2025
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PROVA REAL, OS DOIS PESOS DE ANTÓNIO COSTA

Relógio Progressivo
O JORNAL CARDEAL SARAIVA AGUARDA REUNIÃO COM O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA

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Num dia destes, tive a oportunidade de escutar algumas considerações de António Costa, atualmente a liderar o Conselho Europeu, ao redor de temas diversos, mormente no respeitante aos grandes conflitos militares de que diariamente nos vão chegando notícias em catadupa, e sem que nada mude para menos mau. Bom, fiquei pior do que já estava, ou seja, ainda mais dececionado.

Há muito perdi qualquer ínfimo de esperança política nas intervenções de António Costa, e já mesmo desde os seus dois últimos anos de governação em Portugal. Recordo bem as expectativas de Maria João Avilllez, já lá vão uns mui bons anos, quando nos referiu: eu nem quero imaginar o estado do PS quando António Costa vier a deixar a liderança do partido… Bom, apesar da minha discordância de então, tenho de reconhecer que acertou. Infelizmente para a democracia portuguesa, acertou em cheio.

Pois, nesta mais recente intervenção, referindo-se à guerra na Ucrânia, lá nos surgiu com a moda do tempo: aparentemente, a Federação Russa não deseja um qualquer cessar-fogo. Bom, até se pode aceitar esta perceção de António Costa, simplesmente, também ele, e mais uma vez, se mostra completamente incapaz de reconhecer a verdadeira causa de ter a Federação Russa invadido o território da Ucrânia. No fundo, António Costa limita-se a fazer o inútil e que é simples de realizar. Qualquer aluno de Relações Internacionais, e logo pelo final do primeiro semestre, conseguiria apresentar um modelo explicativo muitíssimo melhor que o apresentado agora por António Costa. Enfim, uma deceção completa!

Em contrapartida, acerca do holocausto israelita sobre o povo palestino, rigorosamente nada. Limita-se a salientar que os Ministros dos Negócios Estrangeiros terão de abordar a resposta ao que se passa em Gaza e na Cisjordânia, mas sobre que António Costa, tal como o seu PS ainda hoje, nunca se pronunciam. Dizem-nos que estão atentos, mas os palestinos vão sendo assassinados às dezenas e às centenas a cada dia que passa e quando tentam obter algum alimento para matar uma fome que quase terá já criado um hábito de impercetibilidade.

Com enorme graça, foi como há dias escutei de uma sua camarada, com um ligeiro sorriso em face da pergunta, o reconhecimento de que os europeus mostram dois pesos e duas medidas. Tudo isto, para lá do horror criminoso que carateriza a ação de Israel sobre os palestinos, até podia não merecer grande atenção, não fosse o caso de ser António Costa um dos grandes críticos da nossa II República, bem como dos crimes da DGS e polícias predecessoras. Hoje, porém, perante um incomensuravelmente maior inferno do que o daquele tempo do Estado Novo, os velhos combatentes mostram-se, para mim sem estranheza, como quase mudos. O que esta rapaziada dizia naquele tempo, e o que agora pratica em face da solução final dos palestinos às mãos de Israel, liderado hoje por um Primeiro-Ministro alvo de três processos-crime por suspeita de corrupção, para mais com um pedido internacional de captura por decisão do Tribunal Penal Internacional…! O que eles diziam e o que se vai vendo hoje…

 

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