Para se compreender o valor a explicação lógica sistematicamente dada por Ana Paula Martins, vale a pena recorrer ao modelo isomórfico que mostro de seguida. Imagine o leitor um clube de futebol de grande prestígio, em que o capitão exigia sempre ao seu treinador ser o marcador dos pontapés da marca de grande penalidade. Perante esta exigência, sempre apoiada pelo treinador, o capitão falhava sempre a concretização da penalidade em golo. O falhanço era uma regra absoluta.
Em certo dia, lá pelo meio do campeonato, o capitão era entrevistado em certo programa televisivo de futebol, sendo a resposta pronta: o meu dever é resolver o problema que me é colocado, e é o que venho fazendo, procurando transformar os pontapés da marca de grande penalidade em golos a favor do meu clube. E logo concluía: eu só marco estas faltas porque o meu treinador aceita, porque no dia em que entender, deixarei de o fazer. Faltaria aqui dizer que o treinador, no mínimo, percebia tanto de penalidades como o fraco capitão.
Claro está que se percebe aonde iria parar aquele clube: desceria de divisão. E é o que vai dar-se com o Serviço Nacional de Saúde, atualmente a ser conduzido à sua extinção por Ana Paula Martins e Luís Montenegro.
Ainda ontem o caso era o daquela senhora que perdeu o bebé, e já hoje nos surgiu um outro lá para as bandas da Covilhã. De Ana Paula Martins, tudo deverá ser coisa sem nenhuma razão de crítica, e do Primeiro-Ministro, o mais certo é ser a do tal treinador: vai continuar a acreditar completamente em Ana Paula Martins!! De um modo simples: vão continuar a falhar os pontapés da marca da grande penalidade, com o clube a caminho da descida de divisão, ou seja, com a extinção do Serviço Nacional de Saúde já bem percetível por parte dos portugueses. Temos, pois, a democracia…!!
Por quanto escrevi antes, daqui exorto a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins: saia do cargo político que comanda, porque os seus erros são inemendáveis, mesmo que com tempo longo! Saia!! Saia!!!
