Foi com grande dor que recebi a notícia da morte de Diogo Jota e do seu irmão, André Silva. A forma trágica que em que se constituiu a morte destes dois irmãos determinou uma ocupação extensa da comunicação social ao redor deste lamentável acontecimento. Um acontecimento que varreu boa parte do mundo.
Infelizmente, morreram mais dois concidadãos nossos, como foram os casos de Luís Jardim e do General Amadeu Garcia dos Santos. E se é verdade que do primeiro destes dois ainda nos foram dadas algumas imagens televisivas e algum tempo de antena, já do segundo tudo se passou como que à luz de toca e foge.
Decorreu hoje o funeral do General Amadeu Garcia dos Santos, não tendo ouvido, até ao momento em que escrevo este texto, uma qualquer notícia sobre o referido acontecimento. Para lá de quem tenha estado presente no funeral, pode já perceber-se que o atual esquecimento noticioso terá de ser também olhado à luz de uma atitude de menorização da Revolução de 25 de Abril. De resto, aquela inenarrável posição de José Pedro Aguiar Branco, de que, em política, vale todo o tipo de brutalidades de má educação, porque mais tarde logo os portugueses saberão interpretar, é um excelente complemento desta (aparente) atitude para com a morte do General Amadeu Garcia dos Santos. Enfim, um verdadeiro estertor, a ser pago com enorme dor por parte da grande maioria dos portugueses…
Por fim, também nos deixou, e de um modo bem precoce, o ator americano Julian McMahon, muito conhecido de quase todos, desde os mais novos aos mais velhos, mas atentos ao desenvolvimento cultural. Estou agora plenamente expectante para ver o que nos irão trazer os noticiários televisivos da noite…
