Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Ano 115- Nº 4976

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Covid-19 sem “impacto direto” na prevenção

O presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais considerou hoje que a covid-19 “não teve um impacto direto” na prevenção dos incêndios e que na área do combate existem ferramentas para mitigar as consequências da pandemia.

“Para a questão da floresta e do fogo, a covid-19, dado a questão dos incêndios e das atividades de prevenção não teve um impacto direto”, disse Tiago Oliveira no fórum virtual “A floresta e o fogo nos tempos da pandemia”, organizado pelo Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada do Fogo e da Floresta “ForestWISE

O presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) afirmou que os programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, que visam garantir uma maior proteção em caso de incêndio, foram afetados e tiveram um impacto ao nível da capacidade de mobilização, uma vez que as reuniões nas aldeias entre as entidades e a população foram limitadas, “mas houve outras soluções que foram implementadas para conseguir ultrapassar as dificuldades”.

Tiago Oliveira sublinhou que, ao nível da prevenção, “as entidades conseguiram avançar” com os projetos, tendo existido “bastante capacidade nesta matéria”, apesar de algumas metas que estavam previstas não terem sido conseguidas. No entanto, ressalvou que foram situação pontuais.

“O impacto da covid-19 na campanha de prevenção do presente ano foi mitigado e na área do combate também existem ferramentas para que seja mitigado”, sustentou, sublinhando que com os oficiais de segurança, que agora ganharam as competências de higiene e condições de trabalho, “vai ser possível implementar os planos operacionais que estão previstos para conseguir ultrapassar as limitações”, como os ajuntamento e a aglomeração de pessoas.

O presidente da AGIF sublinhou também que, nas situações de evacuação e outras mais complexas, “há medidas que estão a ser pensadas e implementadas”.

“Parece que por aqui [prevenção e combate] as coisas não vão ter grandes consequências”, disse, sublinhando que Portugal tem que estar preparados para o caso de existir um agravamento da pandemia em setembro, em que poderão surgir “complicações de redução de capacidade de resposta”.

Tiago Oliveira considerou que a Proteção Civil e a Guarda Nacional Republicana “já desenvolveram as capacidades para conseguir atempadamente antecipar e os mecanismos existem e estão capacitados para o fazer”.

O mesmo responsável disse ainda que a AGIF começou em março a fazer uma reflexão sobre os impactos da covid-19 na prevenção e combate aos incêndios e a acompanhar o que se estava a passar a nível internacional.

Tiago Oliveira adiantou que em maio a AGIF enviou a todos os operacionais envolvidos na prevenção, vigilância e combate a incêndios um guia operacional com recomendações.

“Esse foi o nosso contributo de levantar a bandeira e dar um pontapé de saída nas questões mais fulcrais”, disse ainda.

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