O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) transportou 2.296 utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus na semana de 28 de setembro a 04 de outubro e fez 236 recolhas de amostras biológicas para análise.
De acordo com os dados do INEM, na primeira semana de outubro, o Instituto viu a sua atividade no âmbito da resposta à covid-19 aumentar.
O INEM precisa que os meios afetos à Delegação Regional do Norte (DRN) transportaram 924 utentes e os afetos à Delegação Regional do Sul, 858.
Os meios do INEM na região centro transportaram 407 casos suspeitos e os meios do Algarve 107 utentes.
“As quatro equipas de recolha de amostras biológicas que o INEM criou para auxiliar na resposta à pandemia efetuaram, no mesmo período, 236 recolhas biológicas, por meio de zaragatoas nas fossas nasais”, refere o Instituto.
O INEM explica que a atividade destas equipas, uma por cada Delegação Regional do Instituto, surge como complemento às equipas de recolha de colheitas das entidades de saúde locais e trabalham sob pedido, com caráter urgente, das autoridades de saúde.
Estas equipas entraram em atividade a 10 de março e desde essa data já efetuaram 24.708 colheitas de material biológico para análise.
Desde o dia 01 de março que o INEM já transportou mais de 50 mil casos suspeitos (51.297) às diversas unidades de saúde.
Na quarta-feira durante o webinário “A pandemia da covid-19 e a segurança interna”, organizado pela Polícia de Segurança Pública, o coordenador da unidade de gestão de crises do INEM, Bruno Borges, adiantou que um total de 15 profissionais do Instituto estiveram infetados desde o início da pandemia.
Bruno Borges disse que desde o início foi feito um “reforço do equipamento de proteção individual”.
“Este reforço permitiu dar maior segurança aos profissionais”, disse o responsável, precisando que, desde o início do surto estiveram infetados 15 elementos do INEM.
O INEM está envolvido no transporte especializado de casos suspeitos de covid-19 e auxilia as autoridades de saúde na colheita de amostras biológicas que são realizadas no domicílio de doentes suspeitos.