Desde que foi lançada há um mês, aplicação de rastreio ‘StayAway Covid’ já foi instalada em 1,26 milhões de ‘smartphones’ e mais de 100 doentes utilizaram a ferramenta para alertar os contactos de risco.
Os dados foram hoje divulgados pelo presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que durante a habitual conferência de imprensa sobre a pandemia da covid-19 em Portugal fez um balanço do primeiro mês da aplicação, lançada em 01 de setembro.
Segundo Luís Goes Pinheiro, entre os mais de um milhão de utilizadores, já foram inseridos na aplicação 107 códigos.
Estes códigos são atribuídos pelo médico na plataforma ‘Trace Covid’ sempre que um utente testa positivo para o novo coronavírus e podem ser introduzidos na aplicação de rastreio para alertar todos os contactos de risco recentes que também utilizem a ‘StayAway Covid’.
“Sabemos que esta é uma aplicação que assenta no princípio da liberdade. A liberdade de instalar, a liberdade de a usar e a liberdade de inserir o código quando o médico o fornece”, explicou o responsável pelos serviços partilhados para justificar o reduzido número de códigos.
A este respeito, o presidente do SPMS aproveitou para apelar às pessoas que efetivamente utilizem a aplicação e, em particular, aos utentes que venham a testar positivo, recordando que a proteção de dados não é um problema.
“Se o fizerem, aquelas pessoas que foram contactos de alto risco nos últimos dias não saberão quem foi a pessoa que inseriu o código. O seu anonimato ficará garantido”, assegurou.
A ‘StayAway Covid’, que permite rastrear as redes de contágio por covid-19, também tem estado, desde a primeira semana, na origem de alguns dos contactos para a linha de saúde nacional.
Desde 01 de setembro, o SNS 24 já recebeu 106 chamadas de pessoas notificadas pela aplicação.
Portugal contabiliza hoje mais seis mortos relacionados com a covid-19 e 888 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.983 mortes e 77.284 casos de infeção, estando hoje ativos 25.942 casos, mais 460 do que na quinta-feira.