Módulo de Acessibilidade

Augusto Marinho (PSD) concorre a último mandato autárquico

O atual presidente da Câmara de Ponte da Barca, o social-democrata Augusto Marinho, vai concorrer a um último mandato autárquico nas eleições de 12 de outubro, está confiante que vai reforçar a maioria na autarquia.

Em declarações hoje à agência Lusa, Augusto Marinho, com 50 anos, disse esperar “aumentar muito a maioria na Câmara de Ponte da Barca”, no distrito de Viana do Castelo.

“Os indicadores que temos, o que sentimento que recolhemos das pessoas no terreno, a manifestação e disponibilidade das pessoas evidenciam que vamos reformar muito a maioria”, sustentou. 

Augusto Marinho foi eleito pela primeira vez nas autárquicas de 2017, terminando com 12 anos consecutivos a liderança do PS com António Vassalo Abre que atingiu o limite de mandatos autárquicos, volta, mas que, aos 74 anos, volta a entrar na corrida às eleições autárquicas de 12 de outubro. 

Além de economista, Augusto Marinho é auditor de Defesa Nacional, especializado em Políticas Públicas.

Augusto Marinho iniciou o seu percurso profissional como oficial da Marinha de Guerra Portuguesa, tendo também exercido funções de docente do ensino superior nas disciplinas de Economia Monetária, Controlo de Gestão e Economia Monetária e Financeira.

O candidato do PSD explicou que “além das candidaturas à Câmara e Assembleia Municipal de Ponte da Barca, o partido apresentou listas em 15 das 17 Juntas e Uniões de Freguesia do concelho”.

“Temos uma forte adesão popular. As pessoas reconhecem o trabalho que temos desenvolvido e, por isso, houve muita disponibilidade para constituir as listas. No total temos 900 candidatos, número que evidencia a forte adesão dos cidadãos”, frisou.

Para Augusto Marinho “a forte adesão dos munícipes mostra a dinâmica e o reconhecimento da população” à sua recandidatura com o lema “Avançar com quem sabe”

“É com renovada energia e determinação que que avanço com a mesma equipa e com todos os candidatos às Juntas e Uniões de Freguesia do concelho”, salientou.

O autarca social-democrata, adiantou que vai manter a equipa que o acompanha no atual mandato, acrescentando que “há um novo elemento na lista à Câmara que é o presidente da União de Freguesias de Ponte da Barca, Vila Nova de Múia e Paço Vedro de Magalhães”.

Além de Augusto Marinho, já apresentaram candidaturas à Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu (PS) E Bruno Pereira do Chega.

Atualmente, o executivo da Câmara de Ponte da Barca conta com quatro eleitos da coligação PSD/CDS-PP, sendo liderado por Augusto Marinho, e três do PS.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

 

Olegário Gonçalves é o candidato do PSD

O ex-vice-presidente, Olegário Gonçalves, concorre pela primeira vez à liderança da Câmara de Arcos de Valdevez e remete para mais tarde o anúncio do seu programa eleitoral.

Contactado hoje pela agência Lusa, escusou-se a apontar as prioridades que propõe para o próximo mandato, adiantado que as suas medidas serão apresentadas “em breve”. 

Vice-presidente, desde 2023, do então autarca João Manuel Esteves, Olegário Gonçalves, de 57 anos, empresário, passou a desempenhar o cargo de presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, em junho de 2025, após a nomeação de João Manuel Esteves para o Ministério do Ambiente e Energia como secretário de Estado do Ambiente.

Antes de assumir a presidência da autarquia, Olegário Gonçalves detinha os pelouros da Proteção Civil, Ambiente, Mercados e Feiras, Manutenção de Edifícios e Equipamentos, Gestão da Rede Viária, Sinalização e Prevenção Rodoviária, Gestão do Parque de Máquinas e Viaturas, e Transportes Públicos.

Entre 2012 a março de 2025, Olegário Gonçalves “ocupou o cargo de vereador da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, sendo que desde março de 2025 até ao presente lidera a concelhia do PSD de Arcos de Valdevez e desde junho de 2020 até ao presente exerce o cargo de presidente da distrital do PSD de Viana do Castelo.

Olegário Gonçalves é também presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez.

Em 2009 ocupou o cargo de Secretário da Agência Regional de Energia e Ambiente (Área do Alto Minho), ano em que assumiu a vice-presidência da Atlântica. No ano anterior foi vogal da Assembleia da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho (ADRIMINHO)

Entre outras funções, o candidato do PSD às próximas eleições autárquicas foi, entre 2008 e 2010 foi membro da Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e chegou a ocupar o cargo de presidente do Concelho Empresarial dos Vales do Lima e Minho (CEVAL).

O executivo da Câmara de Arcos de Valdevez conta com cinco eleitos pelo PSD e dois pelo PS.

Além da candidatura de Olegário Gonçalves, o PS já indicou o nome do médico João Braga Simões como cabeça de lista, pela segunda vez, à Câmara de Arcos de Valdevez e, Luís Rocha (Chega)

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 outubro.

 

Festival Sonic Blast marca regresso de 06 a 08 de agosto de 2026

O festival Sonic Blast vai regressar à Praia da Duna dos Caldeirões, em Caminha, nos dias 06, 07 e 08 de agosto do próximo ano, com um dia de ‘aquecimento’ no dia 05, anunciou hoje a organização.

Num comunicado no qual remete para “muito em breve” o anúncio dos primeiros nomes, a organização do evento, a cargo da promotora Garboyl Lives sublinhou que a edição deste ano junto mais de 16.500 pessoas naquela praia do distrito de Viana do Castelo.

A 13.ª edição do Sonic Blast contou este ano com alguns dos principais nomes internacionais do rock psicadélico, nas suas várias vertentes, desde Fu Manchu a Witchcraft.

Este ano, o SonicBlast contou com destaques como os belgas Amenra, os norte-americanos Earthless, Circle Jerks, Emma Ruth Rundle e King Woman, os suecos Witchcraft, de Magnus Pelander, entre muitos outros, como os italianos Messa, os também norte-americanos Atomic Bitchwax ou os canadianos Dopethrone.

Os passes gerais já estão à venda, por 75 euros.

 

Festival Vilar de Mouros recebe mais de 20 artistas e bandas entre hoje e sábado

O Festival Vilar de Mouros, em Caminha, distrito de Viana do Castelo, recebe entre hoje e sábado mais de 20 artistas e bandas, entre os quais James, Papa Roach, Refused e Da Weasel.

Em declarações à Lusa esta semana, o porta-voz do festival, Paulo Ventura, escusou-se a quantificar o número de festivaleiros que irão marcar presença na edição de 2025.

“É melhor esperar pelo final de cada dia”, afirmou, adiantando que a venda de bilhetes estava a “correr bem”.

“Vai ser o Vilar de Mouros que se quer ter, com muito e bom público. Temos um cartaz que agradará ao público e, daí percebermos que vamos ter uma boa afluência ao festival. Estamos muito contentes com os artistas que temos”, referiu.

Segundo Paulo Ventura, este ano a organização “melhorou os acessos, criando uma área mais ampla para a entrada no festival, mais parques de estacionamento, uma área de campismo mais ampla, aumentou a zona de restauração e as zonas de sanitários”.

No primeiro dia da edição que assinala os 60 anos do festival atuam The Kooks, James, The Stranglers, Starsailor, Altered Images e Dubaquito.

Na quinta-feira sobem ao palco de Vilar de Mouros os Sex Pistols (com Frank Carter na voz), The Damned, Palaye Royale, The Godfathers e Girlband!.

Papa Roach, Refused, Triggerfinger, a banda de tributo a Linkin Park Hybrid Theory e Girl Scout preenchem o alinhamento do terceiro dia do festival.

Vilar de Mouros termina sábado com Da Weasel, I Prevail, The Ting Tings, Stereo MC’s e Cavaliers of fun.

O primeiro festival de música do país, lançado pelo médico António Barge, aconteceu em 1965 e começou por ser um evento de divulgação da música popular do Alto Minho e Galiza.

A edição de 1971, que lhe deu a fama de ‘Woodstock à portuguesa’, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

Vilar de Mouros faz 60 anos e continua a atrair festivaleiros pelo ambiente e convívio

O ambiente, o convívio, a paisagem, o espírito e a tradição são, mais do que a música, os atrativos para quem vem ao festival Vilar de Mouros, em Caminha, que, este ano, assinala 60 anos.

Quem também tem 60 anos é José Costa, conhecido por Costinha, que, empunhando uma bandeira de Portugal, disse à Lusa que é presença assídua no festival desde “os anos 80 e poucos”, não sabendo precisar porque “já são muitos”.

“Adoro isto, adoro mesmo”, atirou Costinha, confidenciando que inicialmente vinha pelo cartaz, mas que nos últimos anos vem pelo espírito, pelo convívio e pelas amizades que, ao longo dos anos, foi criando.

Acampado desde segunda-feira em Vilar de Mouros, localidade do distrito de Viana do Castelo, Costinha, natural de Barcelos, revelou que tem mais de 60 camisolas do festival.

Ao longo dos anos, Costinha, que se faz acompanhar pela mulher, Alice Costa, de 54 anos, já viu passar pelo palco de Vilar de Mouros artistas como Bob Dylan, Neil Young, The Stones Roses ou Skunk Anansie.

“O ambiente é mesmo espetacular. Estes dias do festival são sempre uma felicidade porque, ao longo dos anos, criamos aqui muitas amizades”, afirmou Alice Costa.

Casada há 34 anos com Costinha, Alice Costa faz-lhe companhia nestas andanças há 20 anos, revelou.

“Olha o casal mais bonito do festival”, atiraram dois festivaleiros ao passar por eles, acrescentando que são “uma das imagens do Vilar do Mouros”.

Já no exterior do recinto, onde a circulação de pessoas com cadeiras, toalhas de praia, lancheiras e mochilas é uma constante, Paulo Rodrigues, de 54 anos, seguia de mãos livres, mas acompanhado por um grupo de amigos, todos vindos de Lisboa.

“Sou presença assídua há oito anos. Venho pelo convívio, pelo espírito e pelo ambiente e não pelo cartaz”, comentou, apesar de este ano querer ver os James que atuam já esta noite.

Envergando uma t-shirt daquela banda britânica, liderada por Tim Booth, Paulo Rodrigues salientou que vem todos os dias e fica alojado em Coura, aproveitando para usufruir do ambiente e fugir às rotinas da capital.

Já Maria Pereira não tem de fazer uma viagem tão longa como a de Paulo Rodrigues para chegar a Vilar de Mouros, dado morar a cerca de 15 quilómetros, e vem impulsionada pelo pai que foi participante desde o arranque do festival.

“Passou-me o bichinho do festival e cá estou eu ano após ano”, ressalvou.

Hoje, naquele que é o primeiro dia do festival, passam pelo palco The Kooks, James, The Stranglers, Starsailor, Altered Images e Dubaquito.

Na quinta-feira sobem ao palco os Sex Pistols (com Frank Carter na voz), The Damned, Palaye Royale, The Godfathers e Girlband!.

Papa Roach, Refused, Triggerfinger, a banda de tributo a Linkin Park Hybrid Theory e Girl Scout preenchem o alinhamento do terceiro dia do festival.

Vilar de Mouros termina no sábado com Da Weasel, I Prevail, The Ting Tings, Stereo MC’s e Cavaliers of Fun.

O primeiro festival de música do país, lançado pelo médico António Barge, aconteceu em 1965 e começou por ser um evento de divulgação da música popular do Alto Minho e Galiza.

A edição de 1971, que lhe deu a fama de ‘Woodstock à portuguesa’, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

 

Pimenta não ‘assina’ dois pódios em três competições

O canoísta Fernando Pimenta garantiu hoje que se recusa a assinar antecipadamente a conquista de duas medalhas nas três competições em que vai paticipar nos Mundiais de Milão, nos quais compete em K1 500, 1.000 e 5.000 metros, a partir de quarta-feira.

“Duas medalhas em três provas? Não. Já respondi? O que querem que diga? O que é que vou fazer? Ser mentiroso?”, reagiu, gracejando, o atleta que tem cerca de 150 pódios internacionais por Portugal.

Nos Mundiais, que decorrem até domingo, Pimenta defende o título em K1 1.000 metros, a única distância olímpica, alcançado em 2023 na Alemanha, em Duisburgo, onde foi ainda prata nos 5.000 metros e bronze nos 500.

“Estamos num novo ano e ciclo olímpico. Estou a desfrutar um bocadinho mais do desporto e da canoagem e, felizmente, os resultados têm aparecido naturalmente, com os quatro títulos de campeão da Europa que consegui este ano”, sublinhou, referindo-se aos êxitos na pista e nas maratonas.

Nos europeus de pista, em junho, na República Checa, o limiano foi campeão da Europa em K1 1.000 e 5.000 metros, enquanto nas maratonas, em Ponte de Lima, ante os seus conterrâneos, levou o ouro na prova curta de K1 e na longa de K2, juntamente com José Ramalho.

“Acho que é um marco e um feito inédito na canoagem mundial e no desporto em geral, conquistar dois títulos europeus em maratona e passados 15 dias dois na velocidade. Não me recordo de nenhum atleta do desporto mundial a conseguir fazer isso”, congratulou-se.

Para que os portugueses percebam o feito, ilustrou com outros desportistas da elite mundial, do atletismo e da natação.

“O (Usain) Bolt ganhou muitas vezes mundiais de velocidade, mas nunca o de maratonas. O (Michael) Phelps venceu muitas provas de piscina, porém nenhuma em natação águas abertas”, exemplificou.

Sem colocar a si próprio a pressão de medalhas, o canoísta de 36 anos prometeu apenas o habitual, “dar o melhor” de si, confiando na receita que o tem mantido na elite internacional há quase duas décadas.

“O segredo é muito trabalho, muito sacrifício, muita disciplina, muita ambição e garra. Um toquezinho de humildade acho que também não fica nada mal nestes ingredientes. E conseguir saber dar a volta às situações e ir buscar energia a coisas positivas e não estar a pensar só nas negativas”, exemplificou.

Com voz embargada pela emoção, fez questão de dizer que espera poder dedicar pódios “aos bombeiros e a todos aqueles que estão em Portugal na linha da frente no combate aos incêndios”.

O seu treinador. Hélio Lucas, e que agora é igualmente diretor técnico nacional da federação, recordou que Pimenta está mais focado em “boas sensações” do que na responsabilidade das medalhas, lembrando os pódios que já atingiu este ano.

“Como ele diz, o ideal é ir fazendo prova a prova, ter boas sensações e depois irmos vendo. Ele não promete medalhas, não penso que seja o objetivo. É procurar o seu melhor desempenho. Sabemos que vai sempre lutar por elas, mas se vai conquistar três, duas ou uma mais brilhante… “, desvalorizou.

Quanto ao facto de Portugal defender também o ouro mundial em K2 500, com João Ribeiro e Messias Baptista, bem como fazer valer o estatuto de campeão da Europa de K4 500, desta dupla juntamente com Gustavo Gonçalves e Pedro Casinha, Hélio Lucas refere que êxitos passados “não dão créditos” para os desafios presentes.

“Durante as regatas, não temos nenhuma vantagem por termos alcançado esses resultados, que apenas nos dão pressão e responsabilidade”, vincou, recordando que no K4 os pódios nos maiores eventos internacionais são sempre muito voláteis.

Os Mundiais de canoagem de Milão reúnem 73 países e cerca de 800 canoístas, 14 dos quais portugueses, incluindo dois na paracaoagem.

 

Dois detidos por furto de metais não preciosos que causaram 7.500 de prejuízos 

A GNR deteve, em Valença, dois homens de 27 e 37 anos, em flagrante delito, por furto de metais não preciosos, causando um prejuízo por danos, num valor aproximado de 7.500 euros, revelou hoje aquela força policial.

Em comunicado enviado às redações, o Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo que a investigação resultou “de uma denúncia a dar conta de um furto numa obra”.

No local, os militares da GNR detetaram dois homens, um a cortar cabos elétricos de alimentação de uma grua e, outro que demonstrava um comportamento suspeito. Na sequência da ação policial, “os suspeitos, ao se aperceberem da presença dos militares da GNR tentaram fugir do local, tendo sido de imediato intercetados e detidos em flagrante delito por furto de metais não preciosos e destruição de contentor existente para guardar toda a maquinaria da construção civil”.

Da operação resultou a apreensão de material utilizado para a prática do furto, sendo que os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Valença.

Vasco Ferraz (CDS-PP) concorre a segundo mandato

O atual presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, formalizou hoje a sua recandidatura pelo CDS-PP às próximas eleições autárquicas, elegendo, entre outras prioridades, a educação, habitação e cultura.

Em declarações à agência Lusa, Vasco Ferraz destacou aa área da educação, a criação de cinco novas creches, duas já concluídas que, no total «vão criar 260 novas vagas, num investimento de 3,5 milhões de euros, com financiamento um milhão de euros.

“Estes investimentos, como a criação de habitação são inventivos à natalidade, destacou o atual autarca de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo.

Se for reeleito, o candidato do CDS-PP, que é poder na Câmara de Ponte de Lima desde o 25 de Abril, pretende ainda investir 15 milhões de euros Escola das Artes, para o ensino articulado da música, da dança, do cinema, do teatro, artes plásticas, um grande auditório de apoio às escolas e à sociedade civil e a construção da Casa do Conhecimento.

Na habitação é outras das apostas da candidatura de Vasco Ferraz que adiantou estarem em fase de aprovação “a carta municipal de habitação e, o regulamento da propriedade”.

A ideia é construirmos casas para vender ou arrendar. O que fizemos até este momento foi adquirir propriedades para a construção de habitação ou apenas a venda do terreno. Uma parte deste projeto é financiado pelo município, não temo apoio nenhum do Estado. Quem quiser adquirir uma casa terá de pagar um custo muito controlado, onde não é contabilizado o valor do terreno, de projeto, loteamento. Apenas o custo das casas é que entra na equação. Contamos ter habitação disponível a metade do preço do mercado”, afirmou.

Hoje, além das listas concorrentes à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal de Ponte de Lima foram apresentadas as listas dos candidatos aos diversos órgãos autárquicos do concelho representantes do CDS-PP ou apoiadas por esta força partidária.

No que respeita às Assembleias de Freguesia, o CDS-PP apresenta candidatos em 27 freguesias e apoia mais 13 candidaturas independentes a outras tantas freguesias.

Atualmente, o executivo municipal é composto por quatro elementos do CDS-PP, dois do movimento Ponte de Lima, Minha Terra (PLMT) e um do PSD. 

Para além do candidato do CDS-PP, foram já anunciadas para a Câmara de Ponte de Lima as candidaturas de José Araújo (PSD), atual vereador sem pelouro no executivo, Soraia Pires (PS), Sandra Fernandes (CDU – PCP/PEV), Zilda Fernandes, pelo Movimento Ponte de Lima, Minha Terra (PLMT), João Lima da Iniciativa Liberal (IL) e Sofia Cunha do Chega.

Atualmente o executivo municipal é composto por sete elementos: quatro do CDS-PP, dois do movimento Ponte de Lima, Minha Terra (PLMT) e um do PSD.

As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

 

ADN aponta imigração excessiva e ilegal como um dos problemas da cidade

O candidato da Alternativa Democrática Nacional (ADN) à Câmara de Viana do Castelo nas eleições autárquicas de outubro, Luís Arezes, apontou hoje “a imigração excessiva e ilegal” como um dos “graves problemas” que afetam o concelho.

Em declarações à agência Lusa, Luís Arezes, de 58 anos, natural e residente em Barcelos, distrito de Braga, indicou outros “graves problemas” como o atraso em obras com risco de perda de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a poluição de ribeiros, o urbanismo desordenado e a gentrificação que afasta os residentes”.

O candidato do ADN adiantou que no “plano de ação para a cidade e concelho, a apresentar em breve”, o partido enumera “as soluções que irão ser propostas” no que diz respeito “à prioridade na reabilitação da rede viária, proteção ambiental, ordenamento urbano transparente, controle da imigração, reforço da segurança pública e o combate à especulação imobiliária”.

Luís Arezes, consultor/professor, licenciado em gestão de recursos humanos psicologia do trabalho revelou ser intenção do partido “exigir a extinção da cadeia de Viana do Castelo para transformar o espaço num polo de acolhimento e apoio para crianças e idosos”.

Luís Arezes, que concorreu, em 2025, pelo círculo de Viana do Castelo às eleições legislativas, lidera “a primeira candidatura a nível concelhio, do ADN”.

Como meta esperamos a eleição de pelo menos um vereador, além de deputados para a Assembleia Municipal e para a União de Freguesias de Viana do Castelo e Meadela”, observou.

O candidato do ADN criticou os “cerca de 30 anos de governação socialista em Viana do Castelo, com especial enfoque nos últimos quatro, que demonstram a ausência de qualquer estratégia para a cidade e concelho”. 

Luís Arezes “apontou a realização de projetos desajustados e a tomada de decisões de fim de mandato quer não são aceitáveis”. 

Sublinhou ainda que “a gestão financeira da autarquia carece de transparência e que o aumento dos custos com pessoal, uma marca da gestão socialista, compromete os futuros investimentos do município”.

Atualmente, o executivo de Viana do Castelo é composto por cinco eleitos pelo PS, um eleito pela CDU, um vereador independente (social-democrata que deixou o partido para integrar o Chega) e dois vereadores da coligação PSD/CDS-PP.

Para além do candidato do ADN, já apresentaram candidatura a Viana do Castelo o atual presidente do município, Luís Nobre (PS), Paulo Morais (PSD), Duarte de Brito Antunes (IL), José Flores (CDU), Gonçalo Caseiro Pereira (Livre) Carlos Torre (BE) e, Eduardo Teixeira (Chega).

As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

 

Adiado fogo de artifício que encerra Romaria d’Agonia por situação de alerta  

A VianaFestas decidiu hoje adiar para data a definir a serenata de fogo-de-artifício da Romaria d’Agonia, anteriormente reagendada para quarta-feira face ao prolongamento, pela quarta vez, da situação de alerta devido aos incêndios florestais que estão a fustigar o país.

“Compreendemos a desilusão que esta decisão possa provocar na nossa população e nos nossos visitantes, mas tomamos a decisão com o sentido de responsabilidade e tendo presente o bem comum, num momento em que a situação afeta milhares de famílias em todo o país, e face ao risco que permanece”, explica Manuel Vitorino, presidente da VianaFestas, entidade que organiza as festas de Viana do Castelo, e vereador da Cultura.

O responsável admite que gostaria que a serenata, mas reforça que a atual situação que o país atravessa “obriga à responsabilidade de todos, mesmo que aparentemente pensemos que estamos imunes ou não se justifiquem tantos cuidados”. “Neste momento estamos a estudar uma alternativa e vamos anunciar um programa para a utilização do fogo-de-artifício a anunciar brevemente, é o nosso compromisso”, refere.

“Neste momento, estamos a falar a menos de 24 horas do final do estado de alerta, tal como está definido hoje, e nada nos garante como irá evoluir. Daí que a decisão mais responsável passa por adiar este momento e anunciar oportunamente como vamos reagendar um evento que é uma marca de Viana do Castelo”, sublinha Manuel Vitorino.

O lançamento do fogo-de-artifício ocorre, por tradição, na ponte Eiffel, sobre o rio Lima.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

 

Share this:

Like this:

Like Loading...