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Detido por roubo com arma branca

Um homem de 46 anos foi detido por suspeita de um crime de roubo no concelho de Monção, revelou hoje o Comando Territorial de Viana do Castelo da GNR.
Em comunicado, a GNR esclarece que a detenção foi feita após dar cumprimento a três mandados de busca, uma domiciliária e duas em veículos, das quais resultaram a apreensão de “uma besta, uma reprodução de arma de fogo e uma navalha”.
A operação foi levada a cabo “no âmbito de uma investigação por roubos com recurso a utilização de armas brancas”.

Encontro de Janeiras no domingo

Paredes de Coura acolhe no domingo, no largo Hintze Ribeiro, o Encontro de Janeiras, com mais de uma dezena de associações do concelho, revelou hoje a autarquia do distrito de Viana do Castelo.
A iniciativa começa com um desfile pelas ruas centrais de Paredes de Coura, num total de cerca de 300 elementos, entre cantadores e músicos, acrescenta o município, em comunicado.
Da programação cultural faz ainda parte um concerto de Aurea, a 26 de janeiro, que apresenta no Centro Cultural o novo álbum “Moods”, que marca a estreia da cantora como compositora e a celebração dos 10 anos de carreira.
MACEDO DE CAVALEIROS: GNR recolhe texugo-europeu
A Guarda Nacional Republicana (GNR) recolheu um texugo-europeu deblilitado no concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, anunciou hoje aquela força policial.
Em comunicado, a GNR explicou que foi alertada no domingo para a presença de um animal junto a um arruamento, na freguesia de Ferreira.
O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) foi ao local, “onde foi possível confirmar e resgatar o texugo que se encontrava debilitado”, refere, acrescentando que o animal foi levado para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douto em Vila Real.
A GNR apelou ainda no comunicado que a população reporte situações neste âmbito através da Linha SOS Ambiente e Território.

Casas de banho fora de serviço impediram serviço do comboio Celta em dezembro

Casas de banho fora de serviço levaram a que um serviço do comboio Celta, que liga o Porto a Vigo, não se realizasse entre a cidade galega e Viana do Castelo há um mês, confirmou a CP à Lusa.
“No passado dia 11 [de dezembro] o maquinista espanhol do comboio Celta recusou-se efetuar o serviço devido aos WC’s se encontrarem fora de serviço”, pode ler-se numa resposta da CP – Comboios de Portugal a questões da Lusa.
A Lusa recebeu a denúncia, por parte de um passageiro, relativa ao serviço do Celta, tendo encaminhado perguntas para a CP, que confirmou a ocorrência. A Lusa questionou ainda adicionalmente a Renfe, mas até hoje não obteve resposta da operadora espanhola.
Em causa esteve a supressão do serviço entre Vigo e Viana do Castelo, tendo os passageiros seguido “por autocarros alugados para o efeito”, numa altura em que o serviço era altamente requisitado devido às luzes de Natal na cidade galega.
De acordo com a CP, na frota que efetua o serviço Celta (automotoras da série 592 alugadas à Renfe), “neste momento existem apenas três WC’s fora de serviço (dois dos quais a aguardarem substituição de reservatórios de águas que é uma peça cujo envio é da responsabilidade da Renfe)”.
A ocorrência que levou à supressão do serviço de dia 11 “foi numa destas unidades que está a aguardar imobilização para substituição de um destes reservatórios”, adiantando a CP que a automotora “tem circulado com um dos dois WC’s existentes a bordo fora de serviço”.
“O outro WC, entretanto, ficou fora de serviço em Vigo. Após vinda da unidade à oficina, constatou-se estar com a sanita entupida com o resto do rolo de papel higiénico e bastantes encostos de cabeça dos bancos, por falta de civismo/vandalismo na utilização do mesmo”, disse fonte da CP à Lusa.
A limpeza do comboio Celta em Espanha é da responsabilidade da Renfe, em Vigo, e em Portugal cabe à CP, sendo efetuada no Porto, adiantou a transportadora portuguesa.

Luís Represas e Tim nos 10 anos de conservatório de Arcos de Valdevez

Luís Represas, Tim, dos Xutos e Pontapés, e o maestro Vitorino d’ Almeida participam nas comemorações dos 10 anos do conservatório de música e dança de Arcos de Valdevez, foi hoje divulgado.
O programa comemorativo, apresentado em conferência de imprensa no conservatório de música e Dança em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, inclui vários concertos e outras iniciativas, arrancando no dia 26 e terminando em 07 de setembro.
Em nota enviada à agência Lusa, o conservatório adianta que o primeiro momento da programação acontece no dia 26, na Casa das Artes.
Designado “Conversas na Escola”, juntará em palco o músico Luís Represas, o comentador político Luís Marques Mendes e a atriz Sofia Nicholson, “para debater a importância da música na educação e na capacidade de influenciar positivamente o desenvolvimento de crianças e jovens”.
Para dia 22 de abril está prevista a iniciativa “Quase Abril”, na qual participará o maestro Vitorino d’Almeida.
Tim, o vocalista dos Xutos & Pontapés, participará em um concerto de verão que assinalará o final de ano no conservatório de música e dança.
“É uma data importante que não poderia deixar de ser assinalada. Nada melhor do que contar com um cartaz repleto de momentos únicos. Ao longo destes 10 anos de conservatório houve um crescimento significativo do número de alunos e da forma como se ensinam as artes”, afirmou o presidente do conservatório, Nuno Brito, citado na nota.
Segundo o responsável, “Arcos de Valdevez passou a ter ensino artístico, uma forma de aprendizagem que só acrescenta valores e capacidades aos alunos”.
Atualmente, o conservatório de música e dança tem 224 alunos, 91 dos quais no regime de ensino articulado com o agrupamento de escolas de Valdevez.
“As artes e a cultura em territórios de interior são fundamentais para aproximar as crianças e jovens destes setores e dar-lhes a oportunidade de, nas suas terras, terem acesso, por exemplo, ao ensino de música, dança e teatro”, frisou Nuno Brito.

Julgamento do ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves arrancou hoje

O julgamento do ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves e da empresária Manuela Sousa, por alegada prevaricação, arrancou hoje no Tribunal de Viana do Castelo, depois de na quarta-feira ter sido adiado pela quarta vez.
Os dois acusados estão presentes nesta primeira sessão de julgamento e já tinham indicado que irão prestar declarações ao tribunal. Miguel Alves é o primeiro a falar.
A primeira sessão de julgamento esteve marcada para 13 de abril de 2023, mas foi adiada devida a greve dos funcionários judiciais. Chegou ainda a ter o arranque marcado para setembro.
O Ministério Público (MP) acusa Miguel Alves – que se demitiu do cargo de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro após saber da acusação – de ter violado as normas de contratação pública quando acordou com a empresária serviços de assessoria de comunicação para o município (no distrito de Viana do Castelo) “sem qualquer procedimento de contratação pública”.
O despacho de acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto, a que a Lusa teve acesso, refere que o processo teve origem numa “denúncia anónima efetuada no Portal do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]”, em 03 de julho de 2019.
Segundo a acusação, em 2014, Miguel Alves e Manuela Sousa, que à data dos factos usava o apelido Couto, “mantiveram contactos com vista à prestação de serviços de comunicação, gestão de imagem e assessoria de comunicação à autarquia pelas sociedades MIT e Mediana”, detidas e controladas pela arguida.
O despacho de acusação refere que Miguel Alves e a empresária, numa reunião realizada em 04 de julho de 2014 na Câmara Municipal de Caminha, acordaram que uma das empresas “começaria, de imediato, a prestar serviços de assessoria de comunicação ao município”.
O MP diz que pelo menos durante o mês de julho de 2014 e a partir daquela data a arguida “determinou que funcionárias das suas empresas, nomeadamente da MIT e da Mediana, prestassem serviços de assessoria de imprensa e promoção do município de Caminha, o que fez com conhecimento e acordo do arguido Miguel Alves”.
“Estes serviços de comunicação e assessoria foram efetivamente prestados pelas duas empresas MIT e Mediana […], mas sem qualquer enquadramento formal, contratual ou contabilístico, nomeadamente sem qualquer requisição externa, nota de despesa ou de encomenda ou documento equivalente, com vista à faturação dos serviços prestados pelas empresas à câmara, o que era do conhecimento do arguido Miguel Alves”, sustenta a acusação.

Encontradas quantidades “pouco significativas” de plástico em Viana do Castelo e Caminha

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) encontrou hoje quantidades “pouco significativas” de partículas de plástico na costa de Viana do Castelo e Caminha, mas desconhece se o material está relacionado com as bolas que deram à costa em Espanha.
À Lusa, o porta-voz da AMN e da Marinha afirmou que algumas das partículas de plástico encontradas na praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, e junto ao Forte do Cão, em Vila Praia de Âncora, em Caminha, “mostram sinais de desgaste”.
O porta-voz adiantou que o aparecimento destas partículas “não é motivo para alarme”, uma vez que se desconhece se o material está relacionado com o barco que, a 08 de dezembro, perdeu carga “a 40 milhas [cerca de 75 quilómetros] de Viana do Castelo”.
A Autoridade Marítima Nacional está a monitorizar as partículas de plástico que deram à costa em Espanha, tendo já ativado um plano de contingência, no âmbito do Plano Mar Limpo.
“O Instituto Hidrográfico, da Marinha Portuguesa, encontra-se a efetuar o cálculo constante da deriva dos ‘pellets’, não se verificando até ao momento probabilidade de aparecimento de grandes quantidades do material na costa portuguesa”, explicou.
Os órgãos locais da AMN estão a efetuar contactos com as autarquias, agentes de Proteção Civil e outras entidades “no sentido de as sensibilizar quanto ao risco”, mas também para criar uma lista de entidades que possam colaborar com as autoridades na limpeza de praias.
“No presente momento encontram-se diversas equipas em prontidão, para eventual remoção de ‘pellets’”, acrescentou o porta-voz.
Segundo informações divulgadas pelo governo espanhol, o armador do barco que perdeu contentores em águas portuguesas disse que caíram ao mar mais de mil sacos com cerca de 26,2 toneladas de bolas com cerca de cinco milímetros de diâmetro, usadas para fabricar plásticos e que estão a dar à costa no norte de Espanha.
A Comissão Europeia considerou na quarta-feira uma ameaça para o ambiente e a pesca as 25 toneladas de minúsculas bolas de plástico que caíram ao mar nas águas portuguesas e estão a dar à costa no norte de Espanha.
As regiões do norte de Espanha, da Galiza ao País Basco, ativaram ou elevaram na terça-feira alertas ambientais por causa de toneladas de minúsculas bolas de plástico que caíram ao mar em dezembro em águas portuguesas.
O Ministério Público espanhol anunciou na segunda-feira que abriu uma investigação para apurar eventuais responsabilidades.
Segundo informações fornecidas pelo Ministério do Ambiente de Espanha aos meios de comunicação locais, um cargueiro com bandeira da Libéria perdeu seis dos contentores que transportava em 08 de dezembro em águas portuguesas, a 80 quilómetros de Viana do Castelo.
Um desses contentores, segundo o governo espanhol, que cita o armador do barco, levava mil sacos dessas pequenas bolas brancas usadas na fabricação de plásticos.
Foi no final da semana passada que começaram a chegar à costa espanhola, em quantidade, as bolas de plástico dispersas, fora de sacos, com as organizações ambientais e os jornais locais a falarem em “invasão dos areais” por este material e em “areais pintados de branco”.
Não sendo biodegradáveis, estas pequenas bolas, com os anos, fragmentam-se em nanopartículas, microplásticos que entram na cadeia alimentar marinha.

GNR recupera artigos em ouro furtados de residência

A GNR recuperou diversos artigos em ouro e constituiu arguida uma mulher de 57 anos por furto em residência, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, divulgou hoje aquela força policial.
Em comunicado, o Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo refere que a mulher, “aproveitando-se da confiança que lhe era atribuída, acedia a compartimentos da residência e ao longo dos meses subtraiu diversas peças em ouro, relógios e moedas de coleção valiosas que posteriormente vendia”.
No decurso da investigação policial, a GNR recuperou e apreender algumas das peças em ouro furtadas, relógios e moedas de coleção valiosas, sendo que as restantes foram vendidas e, entretanto, derretidas, nos últimos meses em cinco estabelecimentos de compra e venda de ouro usado, no distrito de Viana do Castelo.
A operação, desencadeada por uma denúncia relativa a situações que terão ocorrido em diversas ocasiões, entre junho e dezembro de 2023, implicou duas buscas, uma domiciliária e outra em veículo.

The Legendary Tigerman inicia este mês digressão por auditórios

O músico The Legendary Tigerman (Paulo Furtado) inicia este mês na Guarda uma nova digressão, em auditórios, que terá “muito mais eletrónica”, mas sem perder o ‘rock and roll’, o ‘punk’ e “a energia do costume”.

Na digressão de apresentação de “Zeitgeist”, álbum editado em setembro, Paulo Furtado apresenta-se em palco com banda, com uma formação nova.

“Há a entrada de uma pessoa nova na banda, a Sara Badalo, que canta esplendorosamente”, referiu o músico, em declarações à Lusa. A cantora estreou-se ao vivo com The Legendary Tigerman em novembro, no festival Super Bock em Stock, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Além de Sara Badalo, estarão em palco Paulo Furtado, nos sintetizadores e guitarra, Cabrita, no saxofone e teclas, Filipe Rocha, no baixo e sintetizadores, e Mike Ghost, na bateria.

“Há muito mais eletrónica ao vivo. Não se perde o ‘rock and roll’, nem o punk, nem a energia do costume, mas há coisas que não têm guitarra, por exemplo. Haverá também um espetáculo de luz completamente novo. E de vídeo há material novo também”, revelou.

A digressão começa em 27 de janeiro na Guarda, no Teatro Municipal, e passa depois por Arcos de Valdevez (03 de fevereiro no festival Sons de Vez), Guimarães (24 de fevereiro no Centro Cultural Vila Flor), Coimbra (08 de março no Teatro Académico Gil Vicente), Tomar (16 de março no Cineteatro Paraíso) e Porto (23 de março no Hard Club).

“Há uma nova vaga de auditórios anunciada agora e muitos que estão a ser marcados ao longo do ano. E depois também, claro, festivais maiores e concertos internacionais”, referiu Paulo Furtado.

Para maio, estão já marcados dois concertos em França, nos dias 25 e 29, em La Roche-sur-Yon e em Paris, respetivamente.

O músico conta ainda juntar datas em Espanha e na Alemanha, pelo menos, e revelou que “está a ser negociada uma digressão no Brasil”, um país onde adora tocar.

“É uma coisa que me entusiasma muito, porque o público brasileiro é muito espontâneo e eu gosto muito de tocar lá”, partilhou.

Eurocidade Cerveira-Tomiño com 900 mil euros para alterações climáticas e igualdade

A Eurocidade Cerveira-Tomiño tem dois novos projetos centrados nas alterações climáticas e igualdade, num investimento de cerca de 900 mil euros cofinanciados por fundos comunitários, revelou hoje a Câmara de Vila Nova de Cerveira.

Em comunicado, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo explica que, para este ano, o objetivo da eurocidade composta com a localidade espanhola de Tomiño “é avançar com as primeiras ações dos dois novos projetos centrados nas alterações climáticas e na igualdade, num investimento aproximado de 900 mil euros, cofinanciado em 75% pelo FEDER através do POCTEP, no âmbito do processo participativo da Agenda Urbana Eurocidade Cerveira-Tomiño 2030”.

“Por um lado, será elaborado um guia de recursos para favorecer a conciliação da vida laboral, familiar e pessoal, uma ação piloto para a promoção da igualdade integrada na Rede de Governança do Rio Minho Transfronteiriço do AECT [Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial] Rio Minho”, acrescenta.

A eurocidade prevê ainda realizar “diversos estudos” e implementar “um projeto-piloto de monitorização da qualidade ambiental para a valorização das linhas de água, prevenção das inundações e adaptação do território às alterações climáticas, procurando a implementação de uma estratégia conjunta de resiliência do território transfronteiriço face às alterações climáticas”.

Para 2024, a eurocidade também prevê diferentes dinâmicas de aproximação à juventude, “dando continuidade às atividades do orçamento participativo Juventude 2023, que teve um grande êxito de participação entre os jovens de Cerveira e de Tomiño, criando um ambiente de convívio saudável, através da música e da prática desportiva com as iniciativas Música Nova e Jogos Sem Fronteiras”.

Conscientes de que a coordenação das políticas públicas deve beneficiar ambas as comunidades, os autarcas das duas cidades “reafirmaram a importância da Agenda Urbana Eurocidade Cerveira-Tomiño 2030, por ser um apoio para a afirmação sustentável e adaptada aos desafios do século XXI e estabelecer as bases para a tomada de decisões nas diferentes áreas de atuação dos dois municípios com ações baseadas na coordenação e na cooperação”.

De acordo com a câmara de Cerveira, a Agenda Urbana incorpora 14 projetos divididos em quatro eixos estratégicos: economia circular e relações urbano-rurais, desenvolvimento territorial e dinamização de recursos endógenos, mobilidade e transição digital e cidadania e igualdade.

Trata-se de “um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020”.

Eurocidade Cerveira-Tomiño com 900 mil euros para alterações climáticas e igualdade

A Eurocidade Cerveira-Tomiño tem dois novos projetos centrados nas alterações climáticas e igualdade, num investimento de cerca de 900 mil euros cofinanciados por fundos comunitários, revelou hoje a Câmara de Vila Nova de Cerveira.

Em comunicado, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo explica que, para este ano, o objetivo da eurocidade composta com a localidade espanhola de Tomiño “é avançar com as primeiras ações dos dois novos projetos centrados nas alterações climáticas e na igualdade, num investimento aproximado de 900 mil euros, cofinanciado em 75% pelo FEDER através do POCTEP, no âmbito do processo participativo da Agenda Urbana Eurocidade Cerveira-Tomiño 2030”.

“Por um lado, será elaborado um guia de recursos para favorecer a conciliação da vida laboral, familiar e pessoal, uma ação piloto para a promoção da igualdade integrada na Rede de Governança do Rio Minho Transfronteiriço do AECT [Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial] Rio Minho”, acrescenta.

A eurocidade prevê ainda realizar “diversos estudos” e implementar “um projeto-piloto de monitorização da qualidade ambiental para a valorização das linhas de água, prevenção das inundações e adaptação do território às alterações climáticas, procurando a implementação de uma estratégia conjunta de resiliência do território transfronteiriço face às alterações climáticas”.

Para 2024, a eurocidade também prevê diferentes dinâmicas de aproximação à juventude, “dando continuidade às atividades do orçamento participativo Juventude 2023, que teve um grande êxito de participação entre os jovens de Cerveira e de Tomiño, criando um ambiente de convívio saudável, através da música e da prática desportiva com as iniciativas Música Nova e Jogos Sem Fronteiras”.

Conscientes de que a coordenação das políticas públicas deve beneficiar ambas as comunidades, os autarcas das duas cidades “reafirmaram a importância da Agenda Urbana Eurocidade Cerveira-Tomiño 2030, por ser um apoio para a afirmação sustentável e adaptada aos desafios do século XXI e estabelecer as bases para a tomada de decisões nas diferentes áreas de atuação dos dois municípios com ações baseadas na coordenação e na cooperação”.

De acordo com a câmara de Cerveira, a Agenda Urbana incorpora 14 projetos divididos em quatro eixos estratégicos: economia circular e relações urbano-rurais, desenvolvimento territorial e dinamização de recursos endógenos, mobilidade e transição digital e cidadania e igualdade.

Trata-se de “um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020”.

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