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Moonspell em versão acústica leva espetáculo “Soombra” a dez cidades

A banda portuguesa Moonspell vai levar a dez cidades o espetáculo “Soombra”, feito de versões acústicas dos seus êxitos de heavy metal, numa digressão que tem início a 23 de fevereiro, no Convento São Francisco, em Coimbra.
As datas foram anunciadas hoje pela banda portuguesa, numa digressão que se prolonga até 29 de maio, no Centro de Arte de Ovar, e que vai contar, nos dez concertos previstos, com a participação de duas vozes femininas e do trio de cordas Magnetic.
Entre uma e outra data, os concertos acústicos do Moonspell estão anunciados para o Teatro Municipal da Guarda, a 02 de março, o Teatro Pax Julia de Beja, a 23, e para o Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a 29 de março.
Os concertos de abril estão marcados para Loulé, no dia 06, no Cineteatro Louletano, seguindo-se o Teatro Virgínia de Torres Novas, no dia 13, e o Teatro Aveirense, no dia 14.
Em maio, a digressão dos Moonspell passa ainda pelo Cineteatro D. João V na Amadora, no dia 18, e pela a Casa das Artes de Arcos de Valdevez, no dia 25, terminando depois em Ovar, segundo as datas hoje anunciadas.
A banda, que celebrou os 30 anos de carreira em 2022 com uma digressão internacional e atuações nos coliseus do Porto e Lisboa, define o novo espetáculo “Soombra” como “um exercício de simplicidade”, sobre a “pureza acústica da música”, que permite “contactar com a autenticidade melódica de um tema, e facilita a viagem até ao âmago da canção, ao seu interior mais puro e despido de convencionalidades.”
O espetáculo retoma o projeto acústico de 2010 que também passou por dez cidades portuguesas, tendo na altura incluído o Cinema S. Jorge, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto, com participações do coro feminino Cyristal Mountain e do quinteto Diabolicum, composto por quatro violoncelistas e um percussionista.
A opção acústica, segundo o comunicado da banda hoje divulgado, aborda um “repertório redefinido”, composto por versões dos seus clássicos, “aliadas a novidades e experiências”.
De acordo com os Moonspell, também “se contarão várias histórias da carreira da banda, em pleno convívio e cumplicidade com o público português.”
No passado dia 12 de dezembro, os Moonspell tinham já anunciado a sua estreia na Altice Arena, em 26 de outubro, num concerto com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, com arranjos orquestrais de Filipe Melo.
A orquestra vai estar sob a direção do maestro Vasco Pearce de Azevedo, no que o grupo descreveu como “uma colaboração musical inédita na história da banda, unindo o poder do Metal e do Clássico”.
“Corria o ano de 1992 quando os Morbid God se transformaram nos Moonspell. Em 2022 [cumpriram] 30 anos de uma carreira fulgurante: são, não só, o ‘top of mind’ do Heavy Metal nacional, mas também os autores das páginas mais célebres do capítulo português na história mundial do heavy metal”, indicava um comunicado divulgado em 2021 sobre os 30 anos do grupo, que recordava o meio milhão de discos vendidos pela banda.
Desde os anos 1990, os Moonspell são presença recorrente nos cartazes dos principais festivais do género a nível internacional e protagonizam digressões que vão da Europa às Américas.
MAG (TDI) // NS

Moonspell em versão acústica leva espetáculo “Soombra” a dez cidades

A banda portuguesa Moonspell vai levar a dez cidades o espetáculo “Soombra”, feito de versões acústicas dos seus êxitos de heavy metal, numa digressão que tem início a 23 de fevereiro, no Convento São Francisco, em Coimbra.

As datas foram anunciadas hoje pela banda portuguesa, numa digressão que se prolonga até 29 de maio, no Centro de Arte de Ovar, e que vai contar, nos dez concertos previstos, com a participação de duas vozes femininas e do trio de cordas Magnetic.

Entre uma e outra data, os concertos acústicos do Moonspell estão anunciados para o Teatro Municipal da Guarda, a 02 de março, o Teatro Pax Julia de Beja, a 23, e para o Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a 29 de março.

Os concertos de abril estão marcados para Loulé, no dia 06, no Cineteatro Louletano, seguindo-se o Teatro Virgínia de Torres Novas, no dia 13, e o Teatro Aveirense, no dia 14.

Em maio, a digressão dos Moonspell passa ainda pelo Cineteatro D. João V na Amadora, no dia 18, e pela a Casa das Artes de Arcos de Valdevez, no dia 25, terminando depois em Ovar, segundo as datas hoje anunciadas.

A banda, que celebrou os 30 anos de carreira em 2022 com uma digressão internacional e atuações nos coliseus do Porto e Lisboa, define o novo espetáculo “Soombra” como “um exercício de simplicidade”, sobre a “pureza acústica da música”, que permite “contactar com a autenticidade melódica de um tema, e facilita a viagem até ao âmago da canção, ao seu interior mais puro e despido de convencionalidades.”

O espetáculo retoma o projeto acústico de 2010 que também passou por dez cidades portuguesas, tendo na altura incluído o Cinema S. Jorge, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto, com participações do coro feminino Cyristal Mountain e do quinteto Diabolicum, composto por quatro violoncelistas e um percussionista.

A opção acústica, segundo o comunicado da banda hoje divulgado, aborda um “repertório redefinido”, composto por versões dos seus clássicos, “aliadas a novidades e experiências”.

De acordo com os Moonspell, também “se contarão várias histórias da carreira da banda, em pleno convívio e cumplicidade com o público português.”

No passado dia 12 de dezembro, os Moonspell tinham já anunciado a sua estreia na Altice Arena, em 26 de outubro, num concerto com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, com arranjos orquestrais de Filipe Melo.

A orquestra vai estar sob a direção do maestro Vasco Pearce de Azevedo, no que o grupo descreveu como “uma colaboração musical inédita na história da banda, unindo o poder do Metal e do Clássico”.

“Corria o ano de 1992 quando os Morbid God se transformaram nos Moonspell. Em 2022 [cumpriram] 30 anos de uma carreira fulgurante: são, não só, o ‘top of mind’ do Heavy Metal nacional, mas também os autores das páginas mais célebres do capítulo português na história mundial do heavy metal”, indicava um comunicado divulgado em 2021 sobre os 30 anos do grupo, que recordava o meio milhão de discos vendidos pela banda.

Desde os anos 1990, os Moonspell são presença recorrente nos cartazes dos principais festivais do género a nível internacional e protagonizam digressões que vão da Europa às Américas.

Sete distritos sob aviso amarelo devido a agitação marítima até quinta-feira

Sete distritos de Portugal Continental vão estar sob aviso amarelo até quinta-feira, devido à previsão de agitação marítima, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os avisos são para os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga.
De acordo com informação do IPMA, o aviso amarelo para estes sete distritos vigora das 12:00 de quarta-feira, dia 03, até às 00:00 de quinta-feira, 04 janeiro de 2024.
O IPMA prevê ocorrência de ondas de noroeste com quatro a cinco metros de altura.
Numa atualização da informação, o IPMA adianta que estão sob aviso amarelo devido à previsão de precipitação persistente e por vezes forte os distritos do Porto e Viana do Castelo (das 15:00 às 24:00 de terça-feira), Vila Real (a partir das 18:00 até às 24:00), Viseu e Aveiro (a partir das 21:00 até às 24:00) e Coimbra (das 03:00 às 09:00 de quarta-feira).

Marinha apela à população para não frequentar locais com agitação marítima

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) apelou hoje à população para não frequentar locais expostos à agitação marítima, “uma vez que o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”.
“Com a entrada do novo ano, altura em que muitas pessoas se deslocam a praias e zonas costeiras”, a AMN aconselha “a população a evitar frequentar zonas expostas à agitação marítima, adotando uma postura preventiva e de segurança, evitando expor-se desnecessariamente ao risco”.
Em comunicado, a AMN refere que as previsões apontam para um aumento significativo da agitação marítima na costa ocidental de Portugal Continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, “muito característica do mar de inverno”.
Perante estas previsões, a AMN recomenda que as pessoas mantenham sempre “uma distância considerável em relação à linha de água, evitando ser surpreendidas, uma vez que o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”.
Assim, a população não deve frequentar zonas expostas à agitação marítima, como molhes e esporões, e deve evitar ida a banhos, adotando uma postura preventiva e de segurança, aconselha.
Segundo informação disponível no ‘site’ da AMN, as barras marítimas de Viana do Castelo e do Douro estão fechadas a toda a navegação devido à agitação marítima.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Leiria, Aveiro, Coimbra e Lisboa sob aviso amarelo, entre as 06:00 de domingo e as 03:00 de segunda-feira, devido à previsão de agitação marítima.
O IPMA prevê ocorrência de ondas de noroeste com quatro a cinco metros de altura significativa.
De acordo com o instituto, a noite de passagem de ano em Portugal continental deverá ser sem precipitação, com a chuva a regressar às regiões Norte e Centro nos primeiros dias de 2024.

Casa mortuária de 1 ME em Viana do Castelo sem uso por não ser funcional

Três das seis funerárias de Viana do Castelo apontaram hoje à Lusa a falta de acesso direto ao cemitério como a principal causa para não utilizarem a nova casa mortuária, que custou mais de um milhão de euros.
A casa mortuária, inaugurada em outubro, foi construída nos terrenos do horto municipal e fica junto ao cemitério municipal, nas proximidades da Igreja do Convento da Ordem Terceira de São Francisco, Igreja de Santo António, onde continuam a decorrer os velórios da cidade.
O novo equipamento, construído de raiz, representou um investimento de 1,073 milhões de euros por parte da autarquia e foi justificado com a necessidade de conferir “condições de dignidade e sobriedade durante as cerimónias fúnebres”.
Contudo, desde que foi inaugurado o novo espaço ainda não utilizado.
Contactados hoje pela Lusa, os responsáveis de três das seis funerárias do concelho de Viana do Castelo criticaram a “ausência de um acesso direto ao cemitério municipal e, mesmo ao lado, à igreja de Santo António”, o que obriga a “andar às voltas” com o caixão.
Referiram também que as pessoas que participarem nas cerimónias fúnebres têm de sair “em romaria” do novo espaço e deslocar-se a pé para a igreja ou para o cemitério.
“Quando explicamos isso aos clientes eles não querem ser sujeitos a essas andanças”, referiu um dos responsáveis.
Os agentes funerários do concelho queixam-se de não terem sido ouvidos durante a elaboração do projeto, aprovado em 2020, no último mandato do ex-autarca José Maria Costa, atual secretário de Estado do Mar, assim como não foram convidados para a inauguração da casa mortuária, em outubro.
“A casa mortuária está muito bem-feita, é muito bonita, mas não foi feita a pensar em quem lá trabalha. É muito bonito, mas para a vista. Na prática não é funcional”, disse a gerência de outra funerária.
As funerárias apontam como “única alternativa viável a solução antiga, proporcionada pelas capelas mortuárias da Ordem Terceira, com ligação à igreja de Santo António e ao cemitério”.
Na quarta-feira, questionado pela Lusa, o presidente da Câmara, Luís Nobre, referiu que a casa mortuária está em funcionamento, mas “tem de ser requerida”.
“Não foi até hoje, quando for será utilizada. Tem todas as condições funcionais, operacionais, logísticas para poder ser utilizada a qualquer momento”, sublinhou.
Questionado, Luís Nobre disse não existir qualquer problema que impedisse a sua utilização.
“Havia uma tradição que serem utilizados os espaços afetos à Ordem Terceira. É natural que haja uma transição temporal desses hábitos e rotinas estabelecidas entre as agências funerárias e os munícipes. Foi percecionada a necessidade do edifício. O município encontrou um local, desenvolveu um projeto, construiu uma obra. O equipamento está em plenas condições de funcionamento”, afirmou.

Construção em Viana do Castelo de seis navios para Marinha é histórica

O presidente da Câmara de Viana do Castelo classificou hoje de “histórica” a assinatura do contrato que prevê a construção de seis novos Navios de Patrulha Oceânicos (NPO) para a Marinha Portuguesa nos estaleiros da West Sea.
Em comunicado enviado às redações, a propósito da cerimónia de assinatura do contrato entre a Marinha portuguesa e o grupo Martifer para a construção dos seis NPO, por quase 300 milhões de euros, o autarca Luís Nobre afirmou ser “um dia histórico para a engenharia portuguesa, para a indústria nacional, em particular para a construção naval e para a WestSea, para a Marinha e para Viana do Castelo”.
“Com a celebração deste contrato, assinala-se a competência história de Viana do Castelo na construção naval e, em simultâneo, posicionamo-nos para o futuro como o único cluster, no domínio da construção naval militar, em Portugal”, sublinhou Luís Nobre.
O autarca socialista, que participou na cerimónia de assinatura do contrato, as instalações centrais da Marinha, em Lisboa, agradece “ao Governo, à Marinha e a WestSea, pelo empenho na concretização da assinatura do contrato para construção dos seis novos navios patrulha oceânicos, de 3ª geração”.
O Chefe do Estado-Maior da Armada destacou o valor estratégico dos seis novos patrulhas oceânicos (NPO) que vão ser construídos em Viana do Castelo, com capacidades tecnológicas avançadas, que serão adicionados à frota entre 2027 e 2030.
O processo de aquisição de NPO para substituir as antigas corvetas da Marinha prevê nesta terceira fase a entrega do primeiro navio em 2027, o segundo em 2028, e dois por ano em 2029 e 2030, segundo foi anunciado na cerimónia de assinatura do contrato com a herdeira dos antigos Estaleiros Navais e Viana do Castelo, a portuguesa West Sea, nas instalações centrais da Marinha, Lisboa.
A Marinha, disse o Chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo, “reconhece o esforço” para a modernização dos equipamentos – a construção de seis NPO vai custar 300 milhões de euros – que considerou imprescindível para a proteção das águas portuguesas, um espaço vital de trânsito para qualquer atividade militar e “zona muito cobiçada”.
“Não desistimos de uma Marinha significativa”, advertiu Gouveia e Melo, adiantando que em 2024, no último ano do seu mandato, serão assinados os contratos para a compra de dois novos navios reabastecedores e oito navios patrulhas costeiros, além da conclusão da modernização das fragatas Bartolomeu Dias e o “upgrade” das fragatas Vasco da Gama.
Quanto aos novos NPO, disse, vão ter capacidades tecnológicas avançadas, incluindo um desenho “modular e adaptativo”, que transformou o “navio tipicamente de fiscalização numa unidade combatente que será útil no inventário da OTAN e reforçará o valor militar da Marinha portuguesa no seio da Aliança”.
Segundo o almirante, os NPO que serão construídos em Viana do Castelo estão “um passo à frente” dos anteriores, com propulsão totalmente elétrica e novos sensores na área de radares e capacidade de operação de veículos autónomos, podendo desempenhar funções na guerra de minas e de vigilância antissubmarina.
A capacidade de transporte de pessoal e projeção de forças, a possibilidade de ser uma plataforma para lançar raides anfíbios com fuzileiros em costa aberta, sonares ativos de baixa frequência são outras características destes navios, que mantém as funções tradicionais de vigilância, busca e salvamento marítimos, sublinhou.
s navios terão um custo de cerca de 300 milhões de euros, previsto na Lei de Programação Militar, disse o secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Pires, afirmando que a Marinha pode, atualmente, não só “ombrear” com os aliados nesta área mas também inspirá-los.

Sete distritos sob aviso amarelo devido ao estado do mar na passagem de ano

Sete distritos de Portugal Continental vão estar sob aviso amarelo, incluindo, na noite de passagem de ano, devido à previsão de agitação marítima indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os avisos são para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Leiria, Aveiro, Coimbra e Lisboa.
De acordo com informação do IPMA, o aviso amarelo para estes sete distritos vigoram das 06:00 de domingo, dia 31, até às 03:00 de segunda-feira, primeiro dia do ano.
O IPMA prevê ocorrência de ondas de noroeste com quatro a cinco metros de altura significativa.
Os mergulhos no mar são uma forma de celebrar a entrada em cada ano para muitos portugueses, levando a chamadas de atenção das autoridades marítimas.
De acordo com o instituto, a noite de passagem de ano em Portugal continental deverá ser sem precipitação, com a chuva a regressar às regiões Norte e Centro nos primeiros dias de 2024.

DGArtes atribui 8 ME em apoio a programação a 18 espaços da rede de teatros

A Direção-Geral das Artes atribuiu apoio à programação a 18 espaços da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), na segunda edição deste concurso, que vai distribuir oito milhões de euros no total, abaixo dos 10 milhões disponíveis.
Em comunicado divulgado na quarta-feira, a Direção-Geral das Artes (DGArtes) lembrou que os oito milhões vão ser distribuídos ao longo de quatro anos “num contributo decisivo para assegurar uma gestão regular e contínua da oferta cultural” dos teatros agora abrangidos e que se juntam aos 38 já apoiados em 2022.
“Com esta 2.ª edição do concurso, verifica-se um reforço do apoio à programação dos equipamentos RTCP em várias das regiões NUTS II do país, sendo a região Centro a que teve maior reforço de apoios propostos (10), seguida da região Norte (4), do Alentejo (2) e do Algarve (2)”, pode ler-se no comunicado da DGArtes, que não elenca os teatros apoiados e realça a existência de uma fase de audiência de interessados.
A DGArtes recordou que “as atividades propostas para financiamento, ao abrigo deste programa de apoio, inscrevem-se no domínio da programação, através da concretização de projetos de artes performativas e complementarmente, de cruzamento disciplinar e de artes visuais”, podendo também abranger residências artísticas ou ações de mediação e formação.
Uma vez que o concurso tem um ciclo de abertura bienal, o próximo está previsto para 2025.
O concurso para esta segunda edição do apoio à programação da RTCP abriu em agosto, tendo um montante disponível de 10 milhões.
A esta linha de apoio só se podiam candidatar os equipamentos de fora dos concelhos de Lisboa e do Porto e que não tivessem sido apoiados para o ciclo entre 2022 e 2025.
Com a abertura deste concurso, o investimento global de apoio à programação da RTCP ascendeu a 29 milhões de euros, o que, segundo a DGArtes em agosto, contribui “de forma assinalável para a descentralização cultural e coesão territorial, incentivando um mais amplo acesso às artes”.
Atualmente são mais de 90 os equipamentos que fazem parte da RTCP, 38 dos quais apoiados para programação entre 2022 e 2025.
A RTCP foi criada para combater as assimetrias regionais e para fomentar a “coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal”.

Aquisição da Lusa pelo Estado pode ser instrumento de apoio à comunicação social

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considerou hoje que a aquisição da Lusa pelo Estado pode ser um instrumento “muito interessante” de apoio à comunicação social, que está fragilizado.
“Julgo que, relativamente à eventual aquisição da Lusa por parte do Estado, não na sua totalidade ainda, mas pelo menos parcialmente, poderia ser um, entre muitos outros, instrumentos de apoio à comunicação social”, defendeu a presidente do Conselho Regulador da ERC, Helena Sousa, que foi hoje ouvida na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, por requerimento do PCP e do BE, sobre a situação na Global Media Group.
O Governo anunciou em 30 de novembro que o processo de compra, pelo Estado, de 45,7% da agência Lusa pertencentes à Global Media e à Páginas Civilizadas falhou por “falta de um consenso político alargado”.
“Considero que seria muito interessante que a Lusa fosse um instrumento da cidadania, digamos, um órgão de comunicação social que pudesse, de algum modo, dar um contributo a todo o setor da comunicação social, que está muitíssimo fragilizado”, sublinhou Helena Sousa.
A ERC alertou para um problema estrutural no setor e considerou que, “do ponto de vista político, está mais do que na hora” de se fazer “uma reflexão para garantir que a comunicação social responde cabalmente às necessidades dos cidadãos”.
“Nós precisamos, efetivamente, de comunicação social livre, transparente, plural, e, no quadro atual de digitalização, de falta de modelos de negócios para a comunicação social, acho que está mais do que na hora de pensarmos coletivamente em modalidades de apoio, desde que esse apoio seja transparente”, realçou a presidente da ERC.
Na perspetiva do regulador, a agência de notícias Lusa pode ser um de vários instrumentos que ajudem a “comunicação social de qualidade” a sobreviver.
“A ideia de que teremos sempre jornalismo de qualidade, jornalismo de investigação, isso não é nada linear. […] Este episódio absolutamente trágico que estamos a viver [na Global Media] não é o primeiro e, infelizmente, não será o último”, lamentou a responsável do regulador.
A ERC destacou a falta de meios na imprensa regional, que considerou “absolutamente fundamental para a coesão do pais e desenvolvimento do território”.
“A Lusa, que é uma fonte credível, de qualidade, é utilizada, eu diria em último recurso, por quem não tem condições para fazer jornalismo de investigação que cubra as regiões e, por isso, temos muitas vezes jornais regionais essencialmente com informação da Lusa”, apontou Helena Sousa.

Governo autoriza abate de sobreiros para acabar polo industrial

O Governo declarou hoje a imprescindível utilidade pública do polo industrial de Calvelo, em Ponte de Lima, autorizando o abate de 30 sobreiros adultos e dois sobreiros jovens para permitir a conclusão do empreendimento.

De acordo com o despacho hoje publicado em Diário da República (DR), o ministro da Economia e do Mar e, o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, condicionam o abate dos sobreiros a uma área de 0,2250 hectares identificada no pedido feito pela Câmara de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo.

Como “compensação”, a autarquia terá de arborizar com sobreiros uma parcela de 0,350 hectares do parque florestal da Quinta de Pentieiros.

No despacho, hoje consultado pela Lusa, o Governo sustenta a autorização de abate das árvores com o “relevante interesse público, económico e social do empreendimento”.

As “áreas empresariais existentes no concelho já não comportam a instalação de empresas que necessitem de áreas mais significativas, a que acresce o facto de haver manifestações de interesse por parte de empresas que pretendem instalar-se no concelho de Ponte de Lima”.

O novo polo industrial de Calvelo, cuja construção começou em 2022, tem cerca de 15 hectares, divididos em 42 lotes, num investimento superior a 2,4 milhões de euros, financiado em 1,5 milhões de euros pelo Norte 2020.

O Governo justifica ainda a autorização de abate dos sobreiros com a “expectável criação de postos de trabalho diretos, parte dos quais para técnicos altamente qualificados, permitindo a fixação de população”.

O polo industrial “não está sujeito a procedimento de avaliação de impacte ambiental (AIA)”, a “área a converter não se encontra abrangida por qualquer servidão administrativa ou restrição de utilidade pública e está classificada, segundo o Plano Diretor Municipal (PDM) em vigor, como Espaço urbano e urbanizável e como Área industrial ou de armazenagem”.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, explicou que a obra do polo industrial, destinado a empresas do setor tecnológico, deveria ter terminado este ano, mas “constrangimentos com o abate dos sobreiros, aparecimento de rocha e desentendimentos com o empreiteiro”, atrasaram a sua conclusão.

O autarca do CDS-PP disse não ter previsão para o final da empreitada, agora estimada em três milhões de euros, “por estar dependente da resolução dos diferendos entre a Câmara e o com empreiteiro” e, lamentou as consequências que o atraso já teve.

“A Bosch era uma das empresas que se pretendia instalar-se no polo de Calvelo, mas acabou desistiu”, frisou.

Segundo Vasco Ferraz, “as manifestações de interesse que a autarquia recebeu por parte de empresas ultrapassam a capacidade do empreendimento (42 lotes)”.

O novo polo industrial está próximo do nó de Anais de ligação à autoestrada A3, entre o Porto e Valença), “infraestrutura permite o acesso a grandes centros urbanos, como Braga e Porto e, à fronteira com a Galiza”.

 

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