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Homem detido por posse ilegal de armas

A GNR deteve em Ponte de Lima um homem por posse ilegal de arma e de arma proibida, no âmbito de uma investigação por ameaça e coação que decorria há cerca de três meses, foi hoje divulgado.

Em comunicado, o Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, através do Posto Territorial de São Julião do Freixo, revela que o homem de 59 anos, após uma busca domiciliária e de outra busca a um veículo, tinha na sua posse uma espingarda de caça, uma carabina, ma arma de fogo transformada (arma proibida) e 198 cartuchos.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Ponte de Lima.

Elisabete Domingues (PSD) quer acordar o município que “adormeceu ao lado do Rio Minho”

Elisabete Domingues, a candidata do PSD às eleições autárquicas de outubro, quer acordar uma cidade que “adormeceu ao lado do Rio Minho”.

“Valença tem estado estagnada. Parou no tempo, adormeceu ao lado do Rio Minho e ficou apenas a ver os carros passar”, afirma Elisabete Domingues, citada num comunicado hoje enviado às redações.

Advogada, com 16 anos de experiência autárquica, Elisabete Domingues destaca “a estagnação de Valença, com a falta de visão estratégica para o concelho e a falta de capacidade em criar medidas atrativas para o investimento e para a fixação de jovens”.

“Não podemos achar que ter festas e bons nomes de cartaz são suficientes para convencer os valencianos de que tudo é perfeito e que Valença está no topo”, argumentou, adiantando que a sua lista tem “soluções realistas, concretas e eficazes” e que não vai “apresentar propostas vazias, retiradas de decisões anteriores ou a reboque de medidas de âmbito nacional”.

Elisabete Domingues garante que a equipa que a acompanha “tem como prioridades a educação, a saúde, os jovens, a segurança e socorro, ação social, infraestruturas, atração e investimento, e o apoio às coletividades e Juntas de Freguesia, tendo em vista a promoção de medidas capazes de fazer o concelho andar para a frente”.

“Temos propostas reais e concretizáveis, que terão impacto imediato e real na vida das pessoas. Vamos agir com mais e melhor apoio às Freguesias. Na habitação, no urbanismo e nos espaços públicos. Na saúde e na qualidade de vida dos valencianos”, sustenta a candidata social-democrata que se apresentou publicamente no domingo.

A cabeça de lista do PSD à Câmara de Valença propõe também “melhor Educação” e assegura que vai “impulsionar e digitalizar a economia e permitir criar mais e melhores empregos”.

“A ação social, as associações e os clubes, com mais apoio e recursos. Diversificar a cultura e o turismo, melhorar a mobilidade urbana e promover o desporto e a permanência dos jovens no nosso concelho”, são outras das propostas da candidatura.

Atualmente, o executivo municipal de Valença é composto por três elementos do PS, dois do PSD e dois do movimento Fortalecer Valença.

Para além da candidatura de Elisabete Domingues, já são conhecidos como candidatos o atual presidente da autarquia, José Manuel Carpinteira (PS), e Miguel Malheiro Reymão do Chega,

Nas autárquicas de 2021, o PS teve 40,01% dos votos, o PSD 28,16% e o movimento Fortalecer Valença 20,40%.

As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

Associação Ao Norte lamenta escassa oferta de cinema no distrito

O programador Carlos Eduardo Viana, da associação cultural Ao Norte, lamentou hoje que Viana do Castelo não tenha uma oferta de cinema “que se adeque a uma capital de distrito” e pediu a intervenção do poder autárquico.

“Uma capital de distrito sem oferta de cinema é terrível, do ponto de vista cultural”, disse Carlos Eduardo Viana à agência Lusa, sobre a possibilidade de encerramento das quatro salas de cinema do Estação Viana Shopping, naquela cidade, uma vez que foi autorizada a desafetação pedida pelos proprietários do centro comercial.

Se o encerramento for por diante, a cidade de Viana do Castelo só terá exibição regular de cinema no Cinema Verde Viana, onde a associação Ao Norte só consegue programar uma vez por semana.

“Temos sessões de cinema de autor todas as segundas-feiras e para além disso não conseguimos programar, porque partilhamos esse espaço, que alugamos, com uma igreja evangélica. Portanto, Viana do Castelo, se perdesse aquelas salas, ficaria confinada a uma programação uma vez por semana, o que, calcula, é muito pouco”, sublinhou Carlos Eduardo Viana.

A administração do Estação Viana Shopping pediu, em maio, a desafetação das quatro salas de cinema do centro comercial, mas, “de momento”, o complexo, que é explorado pela exibidora Cineplace, continuará a funcionar.

Questionada pela Lusa, a Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) explicou que o pedido de desafetação foi justificado pelo facto de “as salas de exibição cinematográfica não terem, atualmente, espectadores em número suficiente que justifiquem o seu funcionamento”.

O operador dos cinemas, a empresa Cineplace, questionada pela Lusa na sequência da informação da IGAC, disse que o encerramento dos cinemas “não tem qualquer fundamento”, estando até a “desenvolver planos para investir na modernização do cinema de Viana do Castelo”.

Já fonte oficial da Sonae Sierra, que gere o centro comercial que pediu a desafetação das salas, referiu que “de momento, no que respeita aos cinemas estes mantêm a sua operação habitual, sem qualquer alteração”, mas admitiu que “está em constante análise de diferentes oportunidades dentro da gestão do seu ativo”.

Perante a possibilidade de fecho daquelas salas, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, o socialista Luís Nobre, já pediu mais esclarecimentos à administração da Sonae Sierra.

“O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo considera que esta é uma atividade cultural de importante interesse e relevo para o concelho e para a região e, a verificar-se esta desafetação, é fundamental assegurar que esta não assuma, naquele local, outros fins que não os de cinema”, refere uma nota enviada às redações.

Carlos Eduardo Viana, da direção da associação Ao Norte, que trabalha desde 1994 na divulgação de cinema e formação de públicos, considera que “a própria autarquia deve intervir e tentar remediar esta situação o mais rapidamente possível”.

“A falta de espaços é uma situação que nós acompanhamos há anos e estamos permanentemente a chamar a atenção para este facto, mas como tem existido essa oferta no ‘shopping’, as coisas têm-se passado. […] Os poucos auditórios que existem são vocacionados para assembleias, conferências, mas não para a exibição de cinema”.

No entanto, Carlos Eduardo Viana mencionou um projeto de recuperação de um auditório no centro de congressos de Viana do Castelo, pertencente à autarquia, no qual gostaria que existisse programação do cineclube.

“Temos acompanhado os trabalhos dos arquitetos que estão a fazer o levantamento dos espaços, de recuperação do edifício e a nossa expectativa é que, não sei daqui a quanto tempo, possa culminar com as projeções de cinema naquele auditório”, disse.

A associação Ao Norte organiza anualmente os Encontros de Cinema de Viana, o Festival Internacional de Documentário de Melgaço e o Montaria – Documentário e Património, realiza oficinas de fotografia, ações de formação, entre outras atividades e, por isso, acredita que há público para as salas de cinema no concelho e no distrito.

“Temos uma média de 60 espectadores por semana, para Viana do Castelo acho que é um ótimo número”, disse Carlos Eduardo Viana, sublinhando ainda o trabalho de formação de públicos, nomeadamente junto dos estudantes, do primeiro ciclo ao ensino superior, e que “está a dar os seus frutos”.

Além do Estação Viana Shopping e do Cinema Verde Viana, em todo o distrito de Viana do Castelo há outras três estruturas com dados de bilheteira transmitidos ao Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA): O Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez, o Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e o Cineteatro João Verde, em Monção.

Segundo o ICA, o conjunto destas salas de cinema no distrito de Viana do Castelo contabilizaram 89.006 espectadores em 2024.

Katia Guerreiro, Luís Represas, Táxi, e HMB entre os 16 artistas do Bate Forte

Katia Guerreiro, Luís Represas, Táxi, e HMB estão entre os 16 artistas que vão participar na oitava edição do festival Viana Bate Forte, que vai decorrer nas noites de 12 e 13 de setembro, foi hoje divulgado.

Segundo a Câmara de Viana do Castelo, os concertos vão acontecer em três palcos distribuídos entre Praça da República, Praça da Liberdade e Praça da Erva.

O cartaz inclui ainda os artistas Mizzy Miles, Rita Guerra, Noble, Di Ponti, Carolina de Deus, Garota Não, Fillas de Cassandra, Gil do Carlos, Beatriz Rosário, Chyna, Todagente e Puto.

Câmara vianense quer esclarecimentos sobre desafetação de cinema

O presidente da Câmara de Viana do Castelo enviou hoje um ofício à administração da Sonae Sierra a solicitar esclarecimentos sobre a eventual desafetação das quatro salas de cinema no Estação Viana Shopping.

A posição do autarca socialista, Luís Nobre, surge na sequência da notícia hoje avançada pela agência Lusa que refere que a administração do Estação Viana Shopping pediu, em maio, a desafetação das quatro salas de cinema do centro comercial, mas, “de momento”, o complexo explorado pela Cineplace, que até quer investir mais, continuará a funcionar.

“O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo considera que esta é uma atividade cultural de importante interesse e relevo para o concelho e para a região e, a verificar-se esta desafetação, é fundamental assegurar que esta não assuma, naquele local, outros fins que não os de cinema”, refere uma nota enviada às redações.

Segundo disse fonte oficial da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) à Lusa, em 07 de agosto, relativamente “aos cinemas Cineplace Estação Viana Shopping, o pedido de desafetação foi efetuado pelo proprietário: Estação Viana Centro Comercial, SA”.

De acordo com a IGAC, “a justificação apresentada pela requerente para o pedido assenta no facto de as salas de exibição cinematográfica não terem, atualmente, espetadores em número suficiente que justifiquem o seu funcionamento”.

O operador dos cinemas, a empresa Cineplace, questionada pela Lusa na sequência da informação remetida pela IGAC, disse que o encerramento dos cinemas “não tem qualquer fundamento”, estando até a “desenvolver planos para investir na modernização do cinema de Viana do Castelo”.

Já fonte oficial da Sonae Sierra, que gere o centro comercial que pediu a desafetação das salas, refere que, “de momento, no que respeita aos cinemas, estes mantêm a sua operação habitual, sem qualquer alteração”, mas admite que “está em constante análise de diferentes oportunidades dentro da gestão do seu ativo”.

O Estação Viana Shopping visa “oferecer um ‘tenant mix’ [mistura de inquilinos] equilibrado e melhorar a experiência do visitante”, refere a mesma fonte da Sonae Sierra.

A Lusa questionou posteriormente a Sonae Sierra sobre se, mesmo não havendo alterações previstas de momento, estão previstas nalgum prazo, mas não obteve mais esclarecimentos.

Já em informações adicionais solicitadas pela Lusa, fonte oficial do Ministério da Cultura revelou que o pedido de desafetação foi feito no dia 20 de maio e que “não se encontra fixado prazo limite para ocorrer”.

A Lusa pediu ainda mais esclarecimentos à IGAC e ao Ministério da Cultura sobre o processo de desafetação e aguarda resposta.

Além das quatro salas do Estação Viana Shopping, estão registadas mais quatro estruturas com dados de bilheteira transmitidos ao Instituto do Cinema e Audiovisual no distrito de Viana do Castelo: o cinema Verde Viana, também em Viana do Castelo, o Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez, o Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e o Cineteatro João Verde, em Monção.

 

Governo investe 5 milhões de euros na reabilitação de 168 km de rios e ribeiras

O Governo vai investir cinco milhões de euros para reabilitar e restaurar 168 quilómetros de rios e ribeiras, que se juntam a 550 quilómetros já intervencionados ou em processo, anunciou hoje o Ministério do Ambiente e Energia.

As intervenções, segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada num comunicado, são um passo concreto “para devolver vida aos rios e ribeiras, proteger as populações e valorizar o território”.

“Ao investir na saúde dos ecossistemas aquáticos, estamos a investir na qualidade de vida e na segurança das gerações futuras”, acrescentou a ministra.

O financiamento do Ministério, através da Agência para o Clima, destina-se a um conjunto de ações de reabilitação e restauro de rios e ribeiras em todo o país, no quadro da estratégia ProRios 2030 – “Água que Une”.

No comunicado esclarece-se também que são privilegiadas soluções de engenharia natural e intervenções de proximidade, em articulação com os municípios, para “recuperar linhas de água degradadas, criar zonas de inundação controlada e reduzir riscos associados a cheias e secas”.

O Ministério destaca entre as intervenções prioritárias a serem financiadas a reabilitação do rio Neiva, em Esposende e Viana do Castelo; a recuperação do ribeiro de Picote, em Miranda do Douro; a valorização do rio Vez, em Arcos de Valdevez; a reabilitação dos rios Díz e Noéme, na Guarda; e o restauro do rio Alfusqueiro, em Águeda.

Na lista ainda a valorização do rio Lizandro, em Mafra; a recuperação de ribeiras em Évora e Beja; a reabilitação do sistema de açudes em Arronches; trabalhos no Alentejo Litoral; e o projeto de requalificação da Ribeira do Vascão, no Algarve, numa extensão de 60 quilómetros.

Nota ainda o Ministério que o investimento representa também “um passo decisivo na concretização do Plano Nacional de Restauro, que está a ser elaborado e onde se inclui a renaturalização de rios”.

A estratégia ProRios 2030 tem como objetivo promover a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, reforçando a resiliência climática, a retenção natural de água e a biodiversidade dos ecossistemas ribeirinhos, refere o comunicado.

 

Aberto concurso de 1,2 ME para reabilitar e modernizar mercado municipal

A Câmara de Vila Nova de Cerveira abriu hoje concurso público, pelo preço base de 1,2 milhões de euros, para reabilitar e modernizar o mercado municipal.

De acordo com o anúncio hoje publicado em Diário da República (DR) o prazo de execução do contrato é de 365 dias, sendo que o prazo para apresentação das propostas termina às 18:00 do dia 05 de setembro.

Os concorrentes são obrigados a manter as propostas durante 66 dias a contar daquela data.

O mercado tem mais de 30 anos e “o objetivo principal dos trabalhos visa a melhoria das condições de acesso e trabalho, assim como de conforto e segurança”.

O projeto “prevê a preservação do património, através da recuperação de elementos arquitetónicos originais”, refere a autarquia.

“Tal como foi explicado presencialmente aos comerciantes daquele espaço municipal, no final de junho – num processo de auscultação pública destinado à recolha de sugestões e contributos -, a intervenção pretende transformar o mercado num espaço comercial moderno, funcional, dinâmico, acessível, inclusivo e ambientalmente sustentável, respeitando, simultaneamente, o seu valor patrimonial e identidade local”, descreve a autarquia.

Está também prevista “a correção de patologias estruturais, nomeadamente em coberturas, paredes e pavimentos”, a par da “reorganização e refuncionalização dos espaços interiores, para garantir maior fluidez na circulação de pessoas e mercadorias, com especial atenção à segurança e acessibilidade”.

Por outro lado, o mercado vai ser alvo da “integração de soluções sustentáveis, como materiais ecológicos, aproveitamento de luz natural e sistemas de energia renovável”.

A intenção é “o reforço da integração urbana, consolidando o papel do mercado como ponto de encontro social e de dinamização económica no centro da vila”.

Governo atribui 50 mil euros a bombeiros de concelhos afetados pelos fogos

O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, anunciou hoje a agilização do pagamento de 50 mil euros às corporações de bombeiros dos concelhos afetados pelos incêndios florestais por enfrentarem despesas “extraordinárias”.

“Nalguns teatros de operações, as despesas são muito elevadas, muito significativas para os orçamentos das Associações Humanitárias. Temos um conjunto de mecanismos agilizados para rapidamente ressarcirmos todas as despesas que, nalguns casos, são muito significativas”, afirmou no final de uma reunião em Ponte da Barca.

O encontro, o primeiro de um “périplo” que Rui Rocha vai fazer pelos concelhos fustigados pelos fogos, serviu para Rui Rocha informar a autarquia, os bombeiros, a GNR e outras entidades do concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, que o Governo decidiu “agilizar o adiantamento, até ao valor de 50 mil euros”, sem necessidade de entrega, no imediato, do comprovativo das despesas.

Rui Rocha disse que o “mais importante, neste momento, é garantir a gestão de tesouraria das Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários, prolongando a obrigatoriedade da entrega dos comprovativos das despesas até 30 dias e, nalguns casos, até final do ano”.

“O Governo não será um problema, será parte da solução e, por isso, temos neste momento a agilização de processos e de pagamentos rápidos”, disse Rui Rocha, que se escusou a responder a mais questões dos jornalistas.

No encontro participou também o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, José Manuel Moura.

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), único parque do país, consumiu 5.786 hectares daquela zona natural protegida, de acordo com os dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), revelou à Lusa fonte oficial.

O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca e foi dado como dominado uma semana depois, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do PNPG ardida é de 5.786 hectares, de acordo com um levantamento que ainda não é definitivo, especificou a mesma fonte do ICNF.

O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss e de um helicóptero Super Puma, estando previsto chegarem hoje mais dois aviões Canadair.

Segundo dados oficiais provisórios, até 22 de agosto arderam cerca de 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

 

Administração do shopping pede desafetação de cinemas que para já vão manter-se abertos

A administração do Estação Viana Shopping, em Viana do Castelo, pediu, em maio, a desafetação das quatro salas de cinema do centro comercial, mas, “de momento”, o complexo explorado pela Cineplace, que até quer investir mais, continuará a funcionar.

“Quanto aos cinemas Cineplace Estação Viana Shopping, o pedido de desafetação foi efetuado pelo proprietário: Estação Viana Centro Comercial, SA”, referiu fonte oficial da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) à Lusa em 07 de agosto.

De acordo com a IGAC, “a justificação apresentada pela requerente para o pedido assenta no facto de as salas de exibição cinematográfica não terem, atualmente, espectadores em número suficiente que justifiquem o seu funcionamento”.

O operador dos cinemas, a empresa Cineplace, questionada pela Lusa na sequência da informação remetida pela IGAC, disse que o encerramento dos cinemas “não tem qualquer fundamento”, estando até a “desenvolver planos para investir na modernização do cinema de Viana do Castelo”.

Já fonte oficial da Sonae Sierra, que gere o centro comercial que pediu a desafetação das salas, refere que “de momento, no que respeita aos cinemas estes mantêm a sua operação habitual, sem qualquer alteração”, mas admite que “está em constante análise de diferentes oportunidades dentro da gestão do seu ativo”.

O Estação Viana Shopping visa “oferecer um ‘tenant mix’ [mistura de inquilinos] equilibrado e melhorar a experiência do visitante”, refere a mesma fonte da Sonae Sierra.

A Lusa questionou posteriormente a Sonae Sierra sobre se, mesmo não havendo alterações previstas de momento, estão previstas nalgum prazo, mas não obteve mais esclarecimentos.

Já em informações adicionais solicitadas pela Lusa, fonte oficial do Ministério da Cultura revelou que o pedido de desafetação foi feito no dia 20 de maio e que “não se encontra fixado prazo limite para ocorrer”.

A Lusa pediu ainda mais esclarecimentos à IGAC e ao Ministério da Cultura sobre o processo de desafetação e aguarda resposta.

Além das quatro salas do Estação Viana Shopping, estão registadas mais quatro estruturas com dados de bilheteira transmitidos ao Instituto do Cinema e Audiovisual no distrito de Viana do Castelo: o cinema Verde Viana, também em Viana do Castelo, o Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez, o Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e o Cineteatro João Verde, em Monção.

 

PSP detém mulher por conduzir sem habilitação legal 

A PSP deteve uma mulher de 28 anos, empregada comercial e residente em Viana do Castelo por conduzir sem habilitação legal.

A detenção ocorreu na quarta-feira quando os polícias do efetivo da Esquadra de Investigação Criminal de Viana do Castelo, verificaram que a mulher se encontrava a conduzir um veículo automóvel. 

No decurso da fiscalização policial desenvolvida verificou-se que não se encontra habilitada para a prática da condução de veículos automóveis pelo que foi detida e notificada para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

 

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