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Primeira PPP da alta velocidade prevê construção de nova estação em Santo Ovídio

A primeira concessão da alta velocidade ferroviária, cujo contrato foi assinado hoje, prevê uma nova estação em Santo Ovídio, Vila Nova de Gaia, segundo comunicado do Banco Europeu de Investimento (BEI) e da Infraestruturas de Portugal (IP).

“Promovido pela Infraestruturas de Portugal (IP), o troço Porto–Oiã incluirá 71 km de nova infraestrutura ferroviária de alta velocidade; nova estação em Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia), adaptação da Estação de Campanhã para serviços de alta velocidade; nova ponte sobre o rio Douro; ligações à Linha do Norte perto de Canelas e nova subestação de tração elétrica na zona de Estarreja”, lê-se na nota enviada pelo BEI e pela IP, após a assinatura do contrato de concessão com a empresa Avan Norte – Gestão da Ferrovia de Alta Velocidade, constituída pelo consórcio LusoLAV (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto).

O primeiro troço da linha de alta velocidade previa, no caderno de encargos, a construção de uma ponte rodoferroviária com dois tabuleiros sobre o rio Douro, a reformulação da estação de Porto-Campanhã e a construção de uma nova estação subterrânea em Vila Nova de Gaia, na zona de Santo Ovídio.

Porém, em abril, o consórcio LusoLav (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto), a quem foi adjudicada a conceção, construção, financiamento e manutenção da linha, apresentou à Câmara de Gaia uma solução alternativa (não excludente da original), com alterações no traçado, a construção de duas pontes em vez de uma sobre o rio Douro e a estação de Gaia em Vilar do Paraíso em vez de Santo Ovídio.

Em comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil, que participa em 45% no consórcio, deu conta de ter assinado o contrato de adjudicação da concessão por 30 anos da primeira fase do projeto da linha ferroviária de alta velocidade.

Este contrato inclui o desenvolvimento de “71 quilómetros de uma nova linha de Alta Velocidade entre a Estação de Campanhã, no Porto, e Oiã; a adaptação da atual Estação de Campanhã às necessidades da Alta Velocidade; uma nova estação em Vila Nova de Gaia; travessias sobre o rio Douro (uma exclusivamente dedicada à nova linha de Alta Velocidade e uma outra dedicada ao trânsito rodoviário), ligações à Linha do Norte, nas proximidades de Canelas e uma nova subestação de tração elétrica na zona de Estarreja”, segundo o comunicado.

Ou seja, quase igual ao comunicado do BEI e da IP, mas sem especificar em que zona de Vila Nova de Gaia ficará a nova estação e referindo duas travessias sobre o rio Douro.

A linha de alta velocidade deverá ligar Porto e Lisboa numa hora e 15 minutos em 2032, com paragens possíveis em Gaia, Aveiro, Coimbra e Leiria, e o percurso Porto-Vigo (via aeroporto do Porto, Braga, Ponte de Lima e Valença) em 50 minutos, em 2032.

A primeira fase (Porto-Soure) da linha de alta velocidade em Portugal deverá estar pronta em 2030 e a segunda (Soure-Carregado) em 2032, com ligação a Lisboa assegurada via Linha do Norte.

Segundo o anterior governo, que lançou a primeira PPP da alta velocidade, os custos do investimento no eixo Lisboa-Valença rondam os sete a oito mil milhões de euros.

De acordo com o comunicado da Mota-Engil, o custo do desenvolvimento do troço entre o Porto e Oiã ascende a 1.661 milhões de euros (valor atual dos pagamentos por disponibilidade).

Em 2024, o BEI aprovou um pacote de financiamento de três mil milhões de euros, com a primeira tranche de 875 milhões, anunciada hoje, a visar a construção do troço Porto-Campanhã – Oiã (Oliveira do Bairro, Aveiro).

Além do empréstimo do BEI, garantido parcialmente pelo programa InvestEU, o projeto beneficiará ainda de 900 milhões de euros de financiamento adicional de diversas instituições financeiras nacionais e internacionais, 480 milhões em subvenções ao abrigo do Mecanismo Interligar a Europa (MIE) e 150 milhões de cofinanciamento pela IP.

Quatro bombeiros feridos no combate ao fogo em Ponte da Barca

Dois bombeiros e dois sapadores florestais sofreram hoje ferimentos ligeiros no combate ao incêndio que deflagrou na noite de sábado em Ponte da Barca, disse fonte da proteção Civil.

Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional do Vale do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Rui Costa, adiantou que, “por precaução”, os quatro operacionais foram encaminhados para o hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.

“São ferimentos ligeiros como entorse, uma pequena queimadura num braço e numa perna. Situações muito ligeiras”, especificou.

Sobre a frente ativa do fogo em Ermida, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), o responsável disse estar a “arder com pouca intensidade” e que “está a ser devidamente acompanhada pelos meios terrestres”.

“Os trabalhos estão a ser lentos, mas tudo a decorrer conforme planeado. Há equipas em terra a consolidar o incêndio. Há um helicóptero a trabalhar. Não está nenhuma aldeia em perigo. Está tudo perfeitamente controlado”, reforçou.

Rui Costa afirmou “entender que as pessoas vejam o fumo e sintam alguma preocupação, mas equipas estão posicionadas”.

“Temos de passar uma mensagem de tranquilidade à população”, enfatizou.

Às 14:33, segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam empenhados neste fogo que deflagrou no sábado à noite naquele concelho do distrito de Viana do Castelo 395 operacionais, apoiados por 126 viaturas e um meio aéreo.

Incêndio florestal avança em Rebordões (Santa Maria)

Um incêndio florestal deflagrou ao final da noite desta segunda-feira, 28 de julho de 2025, por volta das 22h47, na zona do Monte da Nó, em Rebordões (Santa Maria), em Ponte de Lima.

Uma vasta linha de fogo era visivel desde a vila de Ponte de Lima, ao final da noite de hoje, mostrando uma imensa área a arder.

O fogo deflagrou numa área de mato, estando no local 50 operacionais a combater as chamas e 14 viaturas no apoio.

De acordo com informações disponibilizadas, as equipas trabalham intensamente para controlar as chamas, embora as condições noturnas e a natureza do terreno possam complicar as operações. Apesar da dimensão do dispositivo mobilizado, que inclui viaturas de combate a incêndios e equipas especializadas, não há ainda registo de ameaça direta a habitações ou de vítimas a assinalar.

A vegetação seca, característica desta época do ano, continua a ser motivo de preocupação, podendo facilitar a propagação das chamas caso as condições meteorológicas se alterem.

Fogo florestal não dá descanso aos bombeiros em Ponte da Barca

Um incêndio florestal que teve início na noite de sábado, 26 de julho, por volta das 21h47, em Lindoso, concelho de Ponte da Barca, mantém-se ativo quase 48 horas depois do seu deflagrar. As chamas, que começaram numa zona de mato, continuam a exigir esforços significativos das equipas de combate, apesar da mobilização de centenas de operacionais e dezenas de viaturas no terreno.

Segundo dados da plataforma FOGOS.pt, o incêndio está a ser combatido por 377 operacionais e 126 viaturas, números que evidenciam a dimensão e complexidade desta operação. O fogo localiza-se numa área de terreno acidentado que tem dificultado o trabalho dos bombeiros. As condições meteorológicas, com temperaturas elevadas, humidade elevada (88%) e ventos moderados de nordeste a 12 km/h, têm influenciado a evolução das operações, mantendo o risco de incêndio elevado.

O alerta para este incêndio foi dado às 21h47 de sábado, seguindo-se o despacho de meios às 21h54 e o primeiro alerta às 21h58. As equipas chegaram ao local por volta das 22h28, mas o incêndio permanece ativo, sem previsão imediata de resolução.

Até ao momento, não há registo de habitações afetadas ou vítimas, mas as autoridades mantêm um alerta preventivo para as populações vizinhas, recomendando cautela e o cumprimento das indicações da Proteção Civil.

Com o incêndio a lavrar há dois dias, as operações de combate continuam prioritárias, com especial atenção às possíveis alterações nas condições do vento que possam agravar a situação. O objetivo imediato passa por estabilizar as chamas e evitar a sua propagação para novas áreas, num esforço que envolve múltiplas corporações de bombeiros e entidades de proteção civil.

 

Incêndio florestal avança com força em Rebordões Santa Maria

Um incêndio florestal deflagrou ao final da noite desta segunda-feira, 28 de julho de 2025, por volta das 22h47, na zona do Monte da Nó, em Rebordões (Santa Maria), em Ponte de Lima.

Uma vasta linha de fogo era visível desde a vila de Ponte de Lima, ao final da noite de hoje, mostrando a força do vento.

O fogo deflagrou numa área de mato, estando no local 50 operacionais a combater as chamas e 14 viaturas no apoio.

De acordo com informações disponibilizadas, as equipas trabalham intensamente para controlar as chamas, embora as condições noturnas e a natureza do terreno possam complicar as operações. Apesar da dimensão do dispositivo mobilizado, que inclui viaturas de combate a incêndios e equipas especializadas, não há ainda registo de ameaça direta a habitações ou de vítimas a assinalar.

A vegetação seca, característica desta época do ano, continua a ser motivo de preocupação, podendo facilitar a propagação das chamas caso as condições meteorológicas se alterem.

Incêndios: Fogo combatido por dois meios aéreos e 235 operacionais

O fogo que deflagrou no sábado em Ponte da Barca e lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês estava, às 09:40, a ser combatido por dois meios aéreos, 235 operacionais e 77 operacionais, disse hoje a proteção civil.

Em declarações à agência Lusa, o Comandante Marco Domingues, do Comando Sub-Regional do Alto Minho, disse que mais cinco meios aéreos “encontram-se em trânsito para o local” das chamas, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.

Marco Domingues adiantou que o fogo “tem duas frentes ativas, ainda não chegou a Lourido, que existe esse risco, mas que há meios no terreno a tentar evitar que isso aconteça”.

“Há duas povoações, Ermida e Froufe, que estão na linha de fogo e que são preocupantes, mas já estão posicionados meios de proteção”, referiu.

Segundo Marco Domingues, “as duas frentes ativas lavram em zonas inacessíveis”, sendo que o combate é dificultado “pelo vento forte, orografia e inacessibilidades”.

“Temos recorrido a estratégia de combate apeado, com combinação de meios aéreos”, destacou, adiantando não haver previsão para ter o incêndio dominado face às condições meteorológicas que “tendem a ser complexas”.

As chamas deflagraram no Lindoso e, pelas 09:30, seguiam na direção da Ermida e Lourido, no PNPG.

 

19 ANOS DEPOIS, voltamos ao Hipódromo de Ponte de Lima

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3 de Agosto
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Incêndios: Freguesia de Ermida é preocupação principal

A freguesia de Ermida, em Ponte da Barca era, às 21:27, a principal preocupação da proteção civil no combate ao fogo que começou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional do Vale do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Rui Costa, adiantou que o incêndio florestal “tem uma frente ativa” e que estão a ser realizados “trabalhos de consolidação de alguns locais que foram extintos durante o dia”.

“Reposicionarmos meios para adotar estratégia diferente com o início da noite e continuamos a fazer proteção da freguesia de Ermida”, referiu Rui Costa.

O comandante sub-regional do Vale do Ave que rendeu Marco Domingues, responsável pelo Alto Minho acrescentou que “os idosos e pessoas com mobilidade reduzida [de Ermida] continuam abrigados na Igreja de Entre -Ambos -os Rios”.

“Não há condições para voltarem a casa. Estão a ser fornecidas refeições, fornecimento de água e todas as comodidades necessárias. Está tudo a ser acautelada com os serviços do município a necessidade de garantir pernoita noutro local. O caso da população idosa está a ser monitorizado e devidamente acompanhado”, frisou.

Segundo o responsável, o incêndio que deflagrou no sábado ás 21:47, no lugar de Parada, freguesia de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, causou hoje “ferimentos ligeiros em cinco bombeiros” que seguiam na viatura de Vila Nova de Tazem, em Gouveia, no distrito da Guarda, que se despistou e tombou na autoestrada A3 em Rebordões de Souto, no concelho de Ponte de Lima.

“Não há registo de mais feridos entre população e operacionais no terreno e, em residências de primeira habitação. Há registos de danos em abrigos de gado e anexos de alfaias agrícolas”, referiu Rui Costa.

O responsável explicou que a Estrada Nacional (EN) 203, “está condicionada em Cidadelhe por causa do fumo”.

Às 21:48, segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) 385 operacionais e 128 viaturas.

Incêndios: Município ativa Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

A Câmara de Ponte da Barca acionou hoje, às 00:00, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil (PMEPC) devido ao incêndio que deflagrou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

“Informa-se a população que se encontra ativado o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Ponte da Barca, devido às ocorrências de incêndios no concelho, desde as 00:00 de 28 de julho de 2025”, de acordo com a lei, lê-se na publicação do município na sua página na rede social Facebook.

De acordo com aquela legislação, “todos os cidadãos e demais entidades privadas estão obrigados, no território continental, a prestar às autoridades de proteção civil a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens, orientações e solicitações que lhes sejam dirigidas, correspondendo a recusa do seu cumprimento ao crime de desobediência”.

O fogo que deflagrou no sábado no lugar de Parada, freguesia do Lindoso, e segue em direção a Ermida e Lourido, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, estava, às 09:40, a ser combatido por dois meios aéreos, 235 operacionais e 77 operacionais, disse hoje a proteção civil.

Em declarações à agência Lusa, o Comandante Marco Domingues, do Comando Sub-Regional do Alto Minho, disse que mais cinco meios aéreos “encontram-se em trânsito para o local” das chamas, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.

Marco Domingues adiantou que o fogo “tem duas frentes ativas, ainda não chegou a Lourido, que existe esse risco, mas que há meios no terreno a tentar evitar que isso aconteça”.

“Há duas povoações, Ermida e Froufe, que estão na linha de fogo e que são preocupantes, mas já estão posicionados meios de proteção”, referiu.

Segundo Marco Domingues, “as duas frentes ativas lavram em zonas inacessíveis”, sendo que o combate é dificultado “pelo vento forte, orografia e inacessibilidades”.

“Temos recorrido a estratégia de combate apeado, com combinação de meios aéreos”, destacou, adiantando não haver previsão para ter o incêndio dominado face às condições meteorológicas que “tendem a ser complexas”.

Incêndios: Combate ao fogo reforçado com meios aéreos espanhóis

O combate ao fogo que deflagrou no sábado em Ponte da Barca e lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês foi hoje reforçado com quatro meios aéreos espanhóis, anunciou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Num balanço pelas 12:00 na sede da ANEPC, em Oeiras, Lisboa, um dos adjuntos do organismo precisou que o fogo está a ser combatido por “cerca de 85 veículos, 269 operacionais, 13 meios aéreos, quatro deles meios aéreos espanhóis […] em apoio à região Norte”.

Segundo Carlos Pereira, o incêndio “tem duas frentes ativas”, uma junto à localidade de Froufe e outro junto à de Ermida, e “neste momento” não constitui “qualquer tipo de perigo para a população”.

“Neste momento, não há populações afetadas. Não houve necessidade de evacuar nenhuma habitação, nenhuma população, ou nenhuma aldeia em geral”, frisou.

Segundo o ‘site’ da ANEPC, o incêndio começou às 21:47 de sábado, no Lindoso, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.

Questionado hoje sobre o que pode explicar que o fogo tenha deflagrado durante a noite, o adjunto da ANEPC sublinhou que “é uma situação que as autoridades competentes, nomeadamente a GNR”, estão no local a avaliar.

Em resposta à Lusa, Carlos Pereira reconheceu ainda que há um meio aéreo habitualmente estacionado no Alto Minho que está inoperacional.

“O único meio aéreo que está ‘inop’ [inoperacional] era o segundo meio aéreo que estava em Arcos de Valdevez, que está em Portalegre, mas está ‘inop’, não está a operar. Sendo em Portalegre ou em Arcos de Valdevez, continuava inoperacional”, disse.

O responsável acrescentou que a ANEPC desconhece o porquê de estar inoperacional, ressalvando que a Força Aérea comunicou que se trata de “problemas técnicos”.

 

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